A China apresentou, esta sexta-feira, um novo navio de assalto anfíbio, capaz de lançar jatos de combate; e concebido para reforçar a capacidade da marinha em mares distantes.
O Sichuan, o primeiro navio do tipo 076 e a maior embarcação militar da China até à data, com 40 mil toneladas, está equipado com uma catapulta eletromagnética que permitirá o lançamento de caças diretamente do convés.
De acordo com a agência noticiosa oficial chinesa Xinhua, o navio foi concebido para lançar tropas terrestres em embarcações de desembarque e fornecer-lhes apoio aéreo.
Desenvolvido por investigadores chineses, o Sichuan está também equipado com tecnologia que permite que os caças aterrem no convés.
WATCH: China’s first Type 076 amphibious assault ship, the Sichuan, is launched, featuring groundbreaking electromagnetic catapult and arresting technology. (Video: CCTV) pic.twitter.com/t0p79wbJso
— Global Times (@globaltimesnews) December 27, 2024
Os primeiros navios de assalto anfíbio da China, o tipo 075, foram lançados em 2019.
A Marinha do Exército de Libertação Popular da China – a maior do mundo – tem vindo a trabalhar na modernização das suas forças há mais de uma década, com o objetivo de poder operar globalmente em vez de se restringir às águas próximas do continente chinês.
A China conseguiu pela primeira vez lançar caças com a nova tecnologia eletromagnética no porta-aviões de fabrico doméstico, o Fujian, há dois anos.
Citado pelo jornal oficial chinês Global Times, o especialista militar Song Zhongping comparou o Sichuan a um “porta-aviões ligeiro”.
Recentemente, investigadores alegaram que o país está a desenvolver um porta-aviões com propulsão nuclear, o que lhe permitiria viajar até águas distantes sem necessitar de uma base para reabastecer.
Atualmente, os Estados Unidos têm 11 porta-aviões, todos com propulsão nuclear, o que lhes permite manter vários grupos de ataque em todo o mundo, incluindo na região Ásia-Pacífico.
ZAP // Lusa
Nós por aqui os chamamos de Porta Aviões e temos desde 1910…. Gosto de ver como a China faz a festa dos navios em doca seca e passa o resto do tempo a reparar para que eles não se afundem.