Roman Pilipey / EPA
Mercado de Xinfadi
O governo chinês pediu às famílias que acumulem “alguma quantidade” de mantimentos em antecipação ao inverno.
O país está a adotar uma política de “Covid-zero” e por isso quer assegurar que os cidadãos têm comida e outras necessidades básicas diárias caso existam confinamentos localizados.
O comunicado do Governo, divulgado na noite de segunda-feira, exortou as autoridades locais a fazerem “um bom trabalho” de modo a garantir o abastecimento a preços estáveis, e a avisar com antecedência sobre quaisquer problemas de abastecimento.
Por sua vez, os meios de comunicação locais também publicaram listas de produtos recomendados para armazenar em casa, o que inclui biscoitos, massas instantâneas, vitaminas, rádios e lanternas.
De acordo com a Reuters, esta diretiva gerou alguma preocupação de que poderia ser um sinal de um agravamento das tensões com Taiwan.
“Assim que a notícia foi divulgada, todos os idosos que vivem perto de mim entraram em pânico e foram fazer compras no mercado”, escreveu um utilizador da Weibo, uma rede social chinesa que se assemelha ao Twitter.
No entanto, um jornal ligado ao regime comunista chinês, o Economic Daily, escreveu que as pessoas “não devem ter uma imaginação demasiado fértil” e garantiu que a única preocupação da diretiva está relacionada com o risco de surtos de covid-19.
Na China, a pandemia aumentou o foco na segurança alimentar, sendo que Governo tem como prioridade uma lei de segurança alimentar e tem vindo a delinear novos esforços para reduzir o desperdício de alimentos.
