Nora da cantora afirma que um dos raptores lhe confessou que foi Cher quem “encomendou” o rapto do filho. “Atualmente não tenho conhecimento do bem-estar ou do paradeiro do meu marido”, disse a nora, já em dezembro.
A cantora pop americana Cher, conhecida por hits como ‘Believe’ e ‘Take me Home’, foi acusada de contratar homens para sequestrar o seu filho num hotel onde este se encontrava hospedado com a sua esposa, no ano passado.
Documentos judiciais apresentados pela esposa de Elijah Blue Allman, Marieangela King, alegam que quatro homens o “retiraram” de um quarto de hotel em Nova Iorque no dia do seu aniversário, em novembro de 2022.
O casal estaria no hotel para tentar salvar o seu casamento, em crise, após darem entrada com um pedido de divórcio em 2021. A BBC contactou os representantes de Cher e King para obter comentários.
Em documentos judiciais apresentados como parte do processo de divórcio no Tribunal Superior de Los Angeles, que foram recentemente tornados públicos, King afirma que ela e Allman passaram 12 dias no hotel “a resolver o casamento”.
No entanto, “depois de passarem esses 12 dias juntos em Nova Iorque, a 30 de novembro de 2022, noite do nosso aniversário de casamento, quatro pessoas vieram ao nosso quarto de hotel e retiraram [o Sr. Allman] do nosso quarto”, afirmou King em declaração judicial feita em dezembro do ano passado.
“Um dos quatro homens que o levaram disse-me que foram contratados pela mãe [do Sr. Allman]”, alegou, referindo-se, claro está à icónica Cher.
King disse ainda que o seu marido estava a receber tratamento numa clínica desde agosto de 2022, mas alegou que não foi informada do seu paradeiro e não tinha como contactá-lo.
“Atualmente não tenho conhecimento do bem-estar ou do paradeiro do meu marido”, disse já em dezembro, acrescentando que estava “muito preocupada com ele”.
Allman, de 47 anos, é filho de Cher e do seu ex-marido, a falecida “rockstar” Gregg Allman.
Allman já tinha tecido comentários antes sobre a sua luta contra o abuso e dependência de drogas, confessando inclusive ao programa Entertainment Tonight, em 2014, que consumia desde os 11 anos.
ZAP // BBC