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Chegou Wonder Woman – para acabar com a maldição das super-heroínas de Hollywood

(dr) DC Entertainment / Warner Bros. Pictures

Mulher Maravilha: Gal Gadot, Wonder Woman (2017)

Mulher Maravilha: Gal Gadot, Wonder Woman (2017)

“Wonder Woman” está a caminho de por fim à maldição das super-heroínas em Hollywood, um género no qual Charlize Theron (“Aeon Flux”), Halle Berry (“Catwoman”) e Jennifer Garner (“Elektra”) fracassaram, mas no qual Gal Gadot parece ter chegado para triunfar.

Com 11 milhões de dólares arrecadados na noite da sua estreia nos Estados Unidos, tudo indica que o novo filme pode superar os 100 milhões durante o fim de semana, muito acima dos prognósticos conservadores do estúdio Warner Bros, que esperava uma facturação entre 65 e 75 milhões.

Se a projecção se confirmar, esta será a melhor estreia da história para um filme realizado por uma mulher, neste caso Patty Jenkins. A melhor marca para uma realizadora até agora pertence a Sam Taylor-Johnson, com “Fifty Shades of Grey”, que estreou em 2015 com uma receita de 93 milhões.

Protagonizado por Gal Gadot, Chris Pine e Robin Wright, “Wonder Woman” conta a origem da super-heroína desde o tempo em que era conhecida simplesmente como Diana, princesa da ilha paradisíaca de Themyscira, onde começa o treino para se tornar numa poderosa amazona.

A personagem, que foi antes introduzida no universo cinematográfico da DC Comics, com a sua presença em 2016 em “Batman vs Superman: Dawn of Justice”, esteve envolvida em controvérisa por diversas vezes nos últimos meses, quer pela sua postura “feminista” quer pelo facto de a protagonista ser israelita.

Em dezembro, a ONU despediu a Mulher Maravilha do cargo de “embaixadora honorária para o empoderamento da mulher”, para o qual a tinha convidado em outubro. Em maio, uma sessão exclusiva para mulheres realizada nos EUA gerou polémica. E a semana passada, foi o Líbano a proibir a exibição do filme porque… Gadot é israelita.

Mas, indiferente a estas polémicas, Gal Gadot parece apostada em vingar Charlize Theron, Halle Berry e Jennifer Garner, e acabar de vez com a maldição das super-heroínas de Hollywood.

ZAP // EFE

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