Miguel A. Lopes / LUSA

André Ventura (Chega) vota
Estão disponíveis nos tribunais, reagiu Ventura. Não há listas completas para as legislativas, ao contrário das eleições anteriores.
Todos os partidos costumam divulgar as listas completas de candidatos às eleições legislativas. Conhecemos, não só os cabeças-de-lista, mas todos os outros potenciais deputados – e por ordem, por cada círculo eleitoral.
O Chega, mesmo ainda sendo um partido recente, tinha feito isso nas eleições anteriores; desta vez, não.
Numa espécie de “braço-de-ferro” que já se gerou com a SIC, a redacção do canal televisivo pediu várias vezes ao Chega as listas completas de candidatos a deputados.
Esses pedidos foram feitos ao longo das últimas três semanas, mas o Chega nunca enviou à SIC as listas. E também nunca publicou os nomes no seu site, ou noutra página.
André Ventura estava em campanha em Sesimbra no domingo, quando foi questionado sobre o assunto: “Ah, isso já está tudo entregue. Não me venham com essa. Os jornalistas não conhecem? Está entregue em todos os tribunais do país!”, respondeu o presidente do Chega.
Rapidamente se associa esta falta de transparência ao que aconteceu nos últimos meses a deputados ou outros elementos do Chega, entre roubo de malas, prostituição de menor e condutor alcoolizado.
“Porque é que o Chega não quer que se saiba quem são alguns candidatos?”, pergunta Paulo Ferreira na rádio Observador.
O mesmo comentador responde: “Os acontecimentos recentes mostraram o que ia naquela bancada e noutros dirigentes do Chega. Assim os jornalistas não vão andar a ver currículos ou cadastros antes das eleições. Quantos Miguéis Arrudas (deputado acusado de roubar malas) não haverá por ali, de alguma maneira, naquelas listas”.
“André Ventura tem tanto orgulho na sua bancada, nos seus deputados e nos candidatos a deputados – que nem quer apresentá-los ao país. Provavelmente, muitos deles nem são apresentáveis“, completou Paulo.
Não tenho nenhuma simpatia pelo Chega, mas até por isso acho que o ZAP fará melhor em documentar factos e menos opiniões de comentadores.
Caro leitor,
Obrigado pelo reparo, que mereceu a nossa maior atenção.
É apenas mais um a querer meter o “focinho na gamela”. Governar Portugal? Com quem? Sózinho? No CHEGA acoitam-se do piorio da sociedade portuguesa que ele tanto condena só para aparecer nos ecrãs. “André Ventura tem tanto orgulho na sua bancada, nos seus deputados e nos candidatos a deputados – que nem quer apresentá-los ao país. Provavelmente, muitos deles nem são apresentáveis“, diz-se nesta notícia.
A ser verdade o Partido Chega «…esconde listas completas dos candidatos…» porque das mesmas fazem parte Estrangeiros (https://www.dn.pt/politica/brasileiros-em-portugal-mobilizam-se-para-eleicoes-legislativas).
O Chega foi criado para perseguir, prejudicar, e destituir o Presidente Rui Rio na época em que este foi líder do Partido Social Democrata e da oposição: «André Ventura lança movimento para destituir Rui Rio» (https://www.publico.pt/2018/09/22/politica/noticia/andre-ventura-lanca-movimento-para-destituir-rui-rio-1844970).
Na altura o auto-denominado «movimento Chega» representava o dr. Pedro Coelho e o seu bando, ou seja a facção liberal/maçónica do PSD que é contra a linha de Francisco Sá Carneiro, a social-democracia, a regionalização, o Interesse Nacional, e o republicanismo, sendo estes princípios e valores representados pelo Presidente Rui Rio.
Mais tarde o movimento dá origem ao Partido Chega com o objectivo de roubar votos ao Partido Social Democrata – que se tornou uma força política completamente moribunda e descredibilizada pelo dr. Pedro Coelho – prejudicando assim o PSD e o Presidente Rui Rio nas Eleições Legislativas de 2022.
O Partido Chega é uma fraude, uma força política liberal/maçónica criada para tentar manter este ilegítimo, criminoso, corrupto, e anti-democrático regime liberal/maçónico imposto pelo golpe de Estado da OTAN em 25 de Abril de 1974 assim como o sistema político-constitucional ainda em vigor.
O Partido Chega representa os interesses do Partido Socialista e os seus aliados, do dr. Pedro Coelho e seu bando, os Portugueses ingénuos ou mais distraídos que apoiam e votam no Partido Chega têm de perceber que estão a ser enganados.
O Chega é um partido de protesto, não de governo. Nunca foi e nunca será…
O populismo tem os seus limites, só atrai malta meia parva que reclama mais do que faz.
Depois juntam-se os rufias todos a reclamar a ver quem grita mais alto.
Os meios de comunicação criaram o monstro, com tantas notícias sensacionalistas sobre o Chega ao longo dos anos passados, dando atenção aos populistas (que vivem da atenção).
Agora começam a aparecer os podres e os meios de comunicação aproveitam para bater no ceguinho.
O Chega não precisa mostrar as listas, as listas não interessam, eles são uma massa sem opinião própria que faz o que o AVentura manda ou são expulsos do partido.
Espero que o ZAP também noticie sobre os potenciais exemplares que temos das Casas e Casinhas e suas Cooperativas, Tapadas del Monte, 500 Adegas da Tápe, Canecos em Bloco, Livrai-nos da Pipa, Iniciados das Vinhas e sem esquecer Reguengos do Avante.
Caro leitor,
Obrigado pela sua sugestão.
Os leitores mais antigos, ou menos distraídos, do ZAP, sabem que:
– o ZAP cobriu exaustivamente todos os casos e casinhos que visaram o governo de António Costa, seus ministros, secretários de estado, autarcas e seus pavilhões, e por fim, o próprio primeiro ministro.
– o ZAP cobriu exaustivamente todos os casos e casinhos que visaram o governo de Luís Montenegro, seus ministros e secretários de estado, incluindo as casas do primeiro ministro e das empresas que criou para as gerir.
– o ZAP cobriu exaustivamente todos os casos e casinhos que visaram políticos e vereadores do Bloco de Esquerda e do PCP, incluindo os seus prédios e apartamentos, alegados esquemas e avenças fictícias.
Esteja tranquilo.
O ZAP vai continuar a cobrir exaustivamente todos os casos e casinhos que entenda pertinentes.