CGD dá 83,6 milhões de euros em dividendos ao Estado

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António Cotrim / Lusa

Paulo Macedo, presidente da Comissão Executiva da Caixa Geral de Depósitos

O Governo, enquanto acionista único da Caixa Geral de Depósitos (CGD), aprovou a distribuição de 83,6 milhões de euros em dividendos ao Estado na assembleia-geral que se realizou na segunda-feira.

“A proposta aprovada de distribuição de dividendos acolhe a orientação do BCE [Banco Central Europeu] de 15 de dezembro de 2020, que recomenda que, até 30 de setembro de 2021, as instituições de crédito significativas mostrem extrema prudência sempre que decidirem ou efetuarem pagamentos de dividendos, em consequência da situação excecional decorrente da pandemia provocada pelo covid-19”, lê-se no comunicado publicado no site da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

Segundo noticiou o Expresso, os dividendos de 83,6 milhões representam o limite máximo definido por Frankfurt, de um impacto de 20 pontos base no rácio de capital mais exigente, o CET1, isto num ano em que o banco teve lucros de 492 milhões de euros.

A nova equipa de administração, que exercerá funções entre 2021 e 2024 e que devia ter sido eleita nesta assembleia-geral, vai ser constituída por “deliberação unânime por escrito”, sem necessidade de convocatória, quando “forem obtidas as autorizações regulatórias” do BCE e do Banco de Portugal.

Paulo Macedo continuará a ser o presidente executivo da nova equipa; Farinha Morais (vindo do BPI) será o presidente da administração, com funções não executivas; Manuela Ferreira (CaixaBI) e Madalena Talone (BPI) assumirão a gestão executiva.

Taísa Pagno //

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