Algumas ameaças principais foram identificadas: volatilidade macroeconómica, ciberameaças e escassez de talentos com competências-chave.
Há um ano, 20% dos directores-executivos em Portugal confiavam num crescimento económico global nos 12 meses seguintes.
Agora, no início de 2025, essa percentagem mais do que triplicou: são 70% de CEO que esperam que este ano seja sinónimo de crescimento económico global.
Essa é uma das conclusões principais do Global CEO Survey, estudo conduzido pela PwC.
O inquérito mostrou que, no mesmo contexto, algumas ameaças principais foram identificadas: volatilidade macroeconómica, ciberameaças e escassez de talentos com competências-chave.
Mas há um índice de confiança que tem vindo a descer: a confiança dos CEO na viabilidade dos seus próprios negócios a longo prazo – agora fica-se pelos 64%.
Ou seja, a diferença é pouca, mas há mais directores confiantes na economia global do que na sua empresa.
Os dados destacados pela Executive Digest revelam que falta diversificação em Portugal: 77% das receitas das empresas vêm do core business (o ramo de actividade básica); desde 2020, apenas 11% das receitas surgiram de novos negócios.
Sem surpresas, a Inteligência Artificial (IA) entrou neste inquérito: 76% dos CEO portugueses confiam na incorporação da IA nos seus processos internos; e a grande maioria (91%) diz que a Inteligência Artificial Generativa (GenAI) aumentou a eficiência do tempo dos colaboradores; em 59% dos casos, a rentabilidade da empresa aumentou.
