A Tejo Energia SA, EDPR SGPS, GreenVolt, Endesa SA, Brookfield Ltd & Bondalti SA e Voltalia SA foram as seis empresas que concorreram.
O concurso público para a atribuição do ponto de injeção da Central Termoelétrica do Pego recebeu seis propostas, anunciou o Governo.
Em comunicado, o Ministério do Ambiente e Ação Climática indicou que “o concurso público para a atribuição do ponto de injeção na Rede Elétrica de Serviço Público (RESP) da Central Termoelétrica do Pego, em Abrantes, recebeu” propostas da “Tejo Energia SA, EDPR SGPS, GreenVolt, Endesa SA, Brookfield Ltd & Bondalti SA e Voltalia SA“.
O prazo do concurso público promovido pelo Governo para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica da Central Termoelétrica do Pego, em Abrantes, terminou na segunda-feira às 23h59, após quase quatro meses aberto para receção de candidaturas.
O fim da produção de energia a carvão da central termoelétrica da Tejo Energia estava oficialmente marcado para 30 de novembro de 2021, mas com o esgotamento dos stocks de carvão na empresa, no dia 19 de novembro, a central já não foi reativada.
O Governo iniciou um processo de concurso público para a atribuição do ponto de ligação à rede elétrica, que abriu o prazo para receção de candidaturas em 20 de setembro.
“O procedimento concorrencial tem como objeto a adjudicação de um projeto exclusivamente focado na produção de energia de fontes renováveis e na redução de emissões de gases com efeito de estufa”, lê-se na nota, citada pelo Jornal i.
O comunicado acrescenta que o projeto pode assumir várias formas: produção de eletricidade renovável, produção de gases renováveis, produção de combustíveis avançados e/ou sintéticos (ou um mix), sendo ainda valorizada a inclusão de soluções de armazenamento de energia.
O programa salvaguarda ainda que serão “privilegiadas propostas que se distingam ao nível da criação de valor económico para a região, partilhem eletricidade renovável produzida com o município de Abrantes, financiem programas de formação e reconversão profissional, a manutenção dos postos de trabalho existentes e que impliquem um menor hiato temporal entre o término da atividade da central a carvão e o novo projeto”.
ZAP // Lusa