Investigadores descobriram um “cemitério” com cerca de 60 mamutes nos arredores da Cidade do México, avança o Instituto Nacional de Antropologia e História (INAH) do país.
De acordo com o site Live Science, a descoberta aconteceu, em outubro de 2019, quando começou a construção do novo Aeroporto Internacional General Felipe Ángeles, nos arredores da capital mexicana.
Os investigadores encontraram ossos de mamute — de espécimes masculinos, femininos e jovens — em três locais nas proximidades do aeroporto, disse Pedro Francisco Sánchez Nava, coordenador nacional de arqueologia do INAH.
Os ossos encontrados pertenciam a mamutes colombianos — Mammuthus columbi —, uma espécie que viveu por toda a América do Norte durante o Pleistoceno (que começou há 2,6 milhões de anos e durou até há 11,7 mil anos).
Segundo Nava, durante a Idade do Gelo, quando estes animais ainda existiam, esta zona estava próxima do lago Xaltocan, logo, é possível que tenham ficado presos na lama e que alguns caçadores se tenham aproveitado disso, atacando-os.
Para além desta descoberta, também foram encontradas 15 sepulturas, cujos restos mortais provavelmente pertenciam a agricultores, uma vez que foram enterrados com objetos que apontam para esse estilo de vida (por exemplo, panelas, tigelas e estatuetas de barro). Estes objetos sugerem que estes indivíduos terão vivido durante o chamado período Epiclássico (750-950 D.C.).