Samuel Natário foi impedido de embarcar com o seu cão-guia num voo da Ryanair entre Lisboa e Londres Stansted, perdendo assim a viagem.
Um cidadão cego e com cão-guia, devidamente registado na reserva do voo da Ryanair entre Lisboa e Londres Stansted, foi impedido de embarcar, tendo perdido a viagem. O caso é contado pelo Jornal de Notícias.
De acordo com a lei, os cegos podem viajar com cão-guia na União Europeia, desde que devidamente documentados, identificados e treinados. A Ryanair diz que já pediu explicações à empresa de handling do aeroporto, para que “se assegurem de que tal não voltará a ocorrer”.
Ao diário, Samuel Natário contou que lhe foi barrada a entrada no voo para o qual tinha reserva por estar acompanhado com o seu cão. “Além de ter vindo dos EUA com a TAP, ao abrigo de um protocolo com a escola [de cães-guia] de Mortágua, o cão já viajou comigo para a Holanda e para Praga e nem a KLM nem a Czech Airlines colocaram problemas, porque conhecem a lei”, afirmou.
Quando Samuel Natário fez a reserva, providenciou “toda a documentação necessária para o registo do animal”, seguindo devidamente os passos indicados no site da Ryanair.
Segundo o jornal, a Irlanda e o Reino Unido exigem documentação adicional para provar que o cão foi treinado numa organização da Federação Internacional de Cães-Guia. “A escola de Mortágua é afiliada, mas os funcionários não souberam ver que uma federação inclui muitas escolas”, contou.
A companhia remarcou a viagem no mesmo dia, no entanto, sem o cão-guia. Samuel Natário reclamou junto da Ryanair e da Autoridade Nacional de Aviação Civil.
“Perdi o investimento que fiz na viagem e não cumpri o objetivo da mesma. Porquê? Pela falta de informação e profissionalismo dos colaboradores da Ryanair”, explicou ao DN.
Soma-e-segue…
Não há quem ponha cobro aos desvarios da Ryanair? E as entidades reguladoras, o que é que fazem?
Mais uma….
Não é por acaso que chamam Javardair à Ryanair!…
Pois, quem estará por trás desta campanha contra a Ryanair? Com que interesses?
Suscita-me muita curiosidade tamanho interesse em denegrir a imagem da Ryanair, assim como me suscita grande espanto que nos dias de hoje a carneirada vá atrás do engodo e seja manipulada com tanta facilidade.
No mínimo, interessante!
Quem?!
Talvez a lei (que estão constantemente a violar em todos os domínios!) e o bom senso, não?!
A Ryanair soma e segue nas ilegalidades. Espero que paguem ao senhor a indemnização devida por este ter perdido o voo. É muito triste assistir a este tipo de situações que envolvem pessoas com deficiências físicas que as impossibilitam de ter uma vida normal igual às outras sem esses problemas, em especial quando empresas violam a lei no fim de aceitarem toda a burocracia que já havia sido tratada anteriormente. Acidentes acontecem sempre e impedirem um invisual de proseguir sem o seu cão guia é um grande acidente. Este cão não é um animal de estimação mas sim os olhos deste cego. Felizmente que não podem impedir os outros passageiros de viajar sem os olhos.
Nunca viajei em nenhuma companhia com cães na cabine. E se o cão se tornasse agressivo com o stress e ferisse outro passageiro?
E assim fugimos completamente à questão. Diga-me por favor quando vai voar em alguma companhia, com uma questão destas fico com receio que se torne agressivo e que com os stresses possa ferir outros passageiros! Também não quero nunca viajar num avião com “cães” assim.
Não é que sejam os melhores do mundo, e, no que toca a comunicação, sou o primeiro a dizer que é o seu maior problema: pura e simplesmente comunicam mal ou não comunicam e os passageiros que aguentem.
Mas repare-se que (mais uma vez) o problema passou-se na porta de embarque e não no avião pelo que o problema está com a empresa de handling. Viajo muitas vezes com eles e os problemas que já presenciei e vivi estão na esmagadora das vezes na porta de embarque e não dentro do avião.
Como é costume sempre que há qq coisa que envolva a Ryanair é sempre esta que paga as favas… Dá jeito a certas companhias aéreas…
E de quem é a responsabilidade do pessoal de handling ?
Provavelmente da empresa de handling, não?
Não, da empresa que a contracta.
Na aviação, a companhia aérea contrata a maioria dos serviços, inclusive os aviões.
Se o obvio viajar na tap e comer a bordo, de quem é a responsabilidade da comida, da TAP certo? Mas a refeição é servida pela cateringpor!, mas quem define o que voce come é a companhia aérea.
Se viajar na easyJet e o avião tiver problemas de quem é a responsabilidade? o avião é contratado a airbus !!!
Os serviços de handling são contratados pela Ryanair, seguem as regras da companhia, logo são responsabilidade da Ryanair, se falharam o contracto com Ryanair, sera um problema da Ryanair e não do passageiro.
O bilhete de aviação pressupõem um contracto entre o passageiro e a companhia aérea, não entre o passageiro e a empresa de handling, voce pode escolher a companhia aérea e não a empresa de handling.
Logo, o obvio, é que este desastre de RP é da responsabilidade da Ryanair e não dos serviços contratados.