As casas terão sido doadas com a condição de serem usadas para fins sociais, mas não se sabe onde estão os documentos. Duas das habitações já estão a ser usadas para alojamento local, com preços de 100 euros por noite.
Na Rua de Burgães, no Porto, um conjunto de nove casas conhecido como “Ilha das Oliveiras” tornou-se o epicentro de uma polémica que pode levar o Ministério Público a abrir uma investigação por gestão danosa de património da Diocese do Porto.
Os imóveis, que foram doados à Igreja com o intuito de servirem os mais pobres, foram vendidos por apenas 130 mil euros à empresa Mário Moreira & José Salgado, hoje associada a múltiplos negócios imobiliários com a Diocese.
As casas foram vendidas em 2021, quando apenas três das nove ainda eram habitadas. Moradores idosos e vulneráveis foram forçados a sair. Segundo o Ministério Público, parte do património alienado teria sido doado à Igreja sem herdeiros, com cláusulas que determinavam o seu uso social — cláusulas que agora parecem ter sido ignoradas ou perdidas, já que os documentos originais das doações são, alegadamente, inexistentes, relata o Correio da Manhã.
Duas das casas já foram transformadas em alojamento local, com preços diários que rondam os 100 euros. O investimento inicial já terá sido recuperado, e as restantes habitações continuam por reabilitar. Estima-se que o valor de mercado atual do conjunto ultrapasse os dois milhões de euros.
A empresa Mário Moreira & José Salgado recusa comentar os detalhes dos vários acordos com a Igreja. “Não comento os negócios, nem estes, nem outros”, declarou ao Correio da Manhã.
A Diocese, por sua vez, sob liderança do bispo D. Manuel Linda, também tem evitado responder às crescentes críticas e pedidos de esclarecimento. Um comunicado oficial sustenta que todas as vendas foram realizadas “pelo preço de mercado” e com “transparência”, mas o silêncio tem sido a posição adotada perante os jornalistas.
Casos como o do empresário Mikael Dionísio, que tentou comprar um imóvel da Igreja para manter o seu restaurante no Largo de S. Domingos, estão a suscitar ainda mais irregularidades. A transação foi cancelada no último minuto pela Diocese, com exigências de pagamento que inviabilizaram o negócio.
A Igreja Católica na sua função de proteger os mais pobres e mais necessitados. Vergonha!
A Terra está cheia de vermes, disse o Altissimo. Pelos vistos também há deles infiltrados na Igreja.
Um caso com pano para mangas, em notícia anterior aqui publicada (https://zap.aeiou.pt/diocese-porto-vendeu-imoveis-230-mil-euros-671372) ficou-se a saber que os moradores das «…15 casas, habitadas há gerações por famílias pobres…», casas essas «…doadas há mais de 60 anos por uma benemérita à Igreja com a condição de que não fossem vendidas nem as rendas aumentadas…» terão «…sido vendidas por cerca de 230 mil euros – aproximadamente 15 mil por unidade. Os moradores afirmam que, se tivessem tido oportunidade, teriam comprado as suas habitações por esse valor…».
Isto demonstra que afinal os moradores dessas casas que «…terão sido doadas com a condição de serem usadas para fins sociais…» afinal são ricos e podem desembolsar facilmente 15 mil Euros.
Sobre o seguimento que está a ser feito pela comunicação social relativamente a este assunto, a Cidade do Porto e os Portuenses repudiam vigorosamente a associação e uso indevido da entidade e nome da Diocese do Porto a este caso, o dr. Manuel Linda – que é quem deve ser visado – não representa a Diocese do Porto (entidade com cerca de 1453 anos de existência) nem os Portuenses (sejam eles católicos ou não).
Pois é, atrás dos PSD´s está o MARXISMO!.
Ninguem pode ter “alguma coisinha” , RICO só Estado, e aqueles que vivem do Estado.
Se um privado tiver um carro podre, é logo RICO.
A maldita INVEJA sobre os Bens das pessoas, e a permanente CAÇA aos trocos dos tugas, foi essa trampa que os Srs. trouxeram para cá. E lá andam os PSD´s a se fazerem que não percebem.
Por isso é que 75% tem dificuldade em pagar as contas e 25% até tem de pedir emprestado, tudo à conta do ESBULHO fiscal , uma perseguição a quem PRODUZ para dar de mamar a suas altezas que vivem do Estado.
Esta porcaria do Estado Capitalistas e seus Oligarcas , politicos e afins, TEM de ACABAR!
Negócios de Deus são sagrados: desde esta vergonha, passando pelas isenções fiscais e acabando em Fátima, vale tudo em nome de Deus Nosso Senhor. A justiça divina tudo lhes perdoa, mas a justiça dos homens também é temente a Deus!
Vigaristas, era reverter o negocio, o brigar a Empresa ou a igteja a dar os lucros aos antigos moradores e vender às familiars que tinham esse direito.
“Tens de amar o teu semelhante como a ti proprio”, disse o Altissimo. Será este o exemplo disso? E o Juizes, caracos, que assinam a expulsão das pessoas, será tembém o exemplo disso? E os Advogados que pactuam com tudo isto, será também exemplo disso?
Disse uma vez um padre numa homilia: “Ou as pessoas se comportam como Humanos, ou então são meros animais”. Tem razao.