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#voltaAurora. Casal homossexual é obrigado a devolver bebé adotada após 12 dias

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Juliano e Johnatan Pereira de Araújo estiveram durante seis anos na lista de espera do Sistema Nacional de Adoção e Acolhimento (SNA) do Brasil para realizar o desejo de se tornarem pais. No entanto, quando conseguiu adotar a criança, o casal foi obrigado a devolvê-la.

A pequena Aurora foi entregue ao casal no dia 24 de setembro, mas 12 dias depois (a 6 de outubro) os brasileiros foram obrigados a entregar a menina à suposta madrinha de acolhimento, Thays Veiga Miranda Lopes, que fez um pedido ao tribunal de Goiás para suspender o processo de adoção, usando como argumento o seu vínculo afetivo com a bebé.

“Ela tem família, não é indefesa. Eles não tinham nenhum motivo para tirá-la daqui. Não sou uma família de acolhimento. Acabo de assinar um comprovativo no Centro de Referência da Assistência Social de que a menina vai ficar comigo“, referiu.

Perante a situação, o casal, que está junto há 12 anos, decidiu criar uma conta de Instagram onde explicam a situação, que consideram ser um ato de homofobia, e apelam para que se assine a petição “#voltaAurora”, com o objetivo de os ajudar a recuperar a criança.

“Temos muito amor para dar a Aurora. Não apenas nós os dois, mas também a nossa família e amigos. Por favor ajude-nos”, pediram Juliano e Johnatan Pereira de Araújo nas redes sociais.

Num vídeo, o casal explica a razão de estar a fazer o apelo: “Foi um período relativamente curto no nosso ambiente, onde dividimos com ela muitos momentos de carinho, de amor, de afeto. Construímos uma relação muito bonita. Temos vídeos e fotografias para comprovar”, referiu.

No entanto, Thays Veiga Miranda Lopes garante que conhece pessoalmente a mãe biológica da menina, destacando que a bebé não se enquadra no programa de adoção e proteção temporária de menores.

Ao que se sabe, o casal pediu recurso e foi a tribunal na passada segunda-feira. Contudo, a decisão não terá sido favorável, uma vez que nas redes sociais os apelos continuam.

Ana Isabel Moura, ZAP //

31 Comments

  1. Se isto tivesse acontecido com um casal heterossexual, tenho a certeza de que a criança não teria sido tirada aos “pais adotivos”. Mas quando se trata de uma união que a maioria considera ser errada, todas as intenções surgem para derrubar quem está feliz.

    • É uma vergonha na sua opinião, que está está cientificamente provada como incorrecta. Já foi demonstrado em vários estudos que o desenvolvimento da criança é estatisticamente idêntico quando adoptada por casais heterossexuais e homossexuais. Portanto podemos seguir e usar os factos científicos para construir um mundo melhor e mais justo, ou podemos continuar com preconceitos do século passado. O seu preconceito, como aliás é típico de muitos preconceitos, é simplesmente baseado na ignorância. Procure informar-se. Conhecimento é Poder, e evita que façamos figuras tristes. Cumprimentos.

  2. Se um homem quer ter filhos, arranja uma mulher para mãe.
    Se um homem não quer mulher e quer outro homem, então não tem filhos.

  3. Se a criança está bem com a família de acolhimento, não há qualquer razão para a entregar ao casal se “flores de estufa”… eles podem sempre adotar um cão!…

  4. Eu tive um vizinho que era homossexual e abusou do próprio cão.
    O animal morreu devido às sevícias do dono e do marido!
    E agora querem adoptar crianças?!
    Ponham-nos mas é a adoptar crocodilos!

  5. Medida bem tomada que só peca por ter chegado a tal situação, virem para aqui defender tal adopção baseados em estudos ou leis, cada qual faz os estudos que bem lhes convém e as leis da mesma forma, cada país tem a sua lei e penso que a homossexualidade ainda não atingiu o ponto de se tornar numa ditadura universal ao ponto de nos subjugar a todos!

    • Homossexuais enrustidos como o “de mal a pior” é que costumam ter medo da homossexualidade. Um heterossexual bem resolvido está-se nas tintas sobre o amor entre homossexuais.

      • Eu também estou-me nas tintas onde o FM leva, contudo, não posso aceitar que isso se venha a tornar uma regra ou imposição, a humanidade certamente não teria mais continuidade se todo o ser humano abdicasse da relação homem/mulher. Neste caso, quem se assume homossexual terá que assumir também as suas consequências e não se aproveitar da fragilidade de um ser inocente impondo-lhe à partida uma forma de vida contranatura.

      • Nem mais. A única justificação para a existência deste pessoal fortemente anti-gay que acha que a homossexualidade vai de alguma forma dominar o mundo, é a sua sexualidade estar mal resolvida. Qualquer pessoa que seja de facto heterossexual sabe perfeitamente que isso não faz qualquer sentido.

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