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Casa de empregada doméstica vence Prémio Internacional de Arquitetura

A casinha humilde de uma brasileira de 74 anos venceu recentemente um conceituado prémio internacional de arquitetura.

À primeira vista, quem olha para a fotografia da entrada desta humilde casinha não acredita que conseguiu vencer o “Building of the Year 2016”, um prémio internacional de arquitetura.

Tal como se costuma dizer, as aparências iludem e a casa de Dalvina Ramos, uma brasileira de 74 anos que vive na zona leste de São Paulo, é a prova disso mesmo.

A casa da empregada doméstica, comprada há cerca de 25 anos na Vila Matilde, começou por revelar sérios problemas como, por exemplo, várias infiltrações e o desabamento do teto, conta o site Takashori.

Dalvina não queria sair do bairro e, portanto, com a ajuda do filho Marcelo Borges, decidiu usar as economias que juntou ao longo dos anos e pedir ajuda ao escritório de arquitetura Terra e Tuma.

A ideia era remodelar a residência o mais rápido possível, bem como gastar pouco, uma vez que as suas poupanças não eram ilimitadas.

A equipa de arquitetos abraçou o desafio, decidiu demolir a construção já existente e construir tudo do zero, usando as suas experiências para conseguir um espaço “low-cost, confortável e ágil”, tal como explicam no site Arch Daily.

Agora, a casa da dona Dalva, nome pelo qual é conhecida nas redondezas, tem todas as divisões que precisa e, além disso, com uma abordagem muito mais modernista e sustentável.

ZAP

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