Carro voador elétrico dos EUA pode ter serviço de táxi em 2025

Joby Aviation

O eVTOL da Joby Aviation, que acaba de receber autorização para iniciar testes de voo

O eVTOL da Joby Aviation recebeu permissão oficial e vai iniciar testes de voo nos EUA. Se tudo correr conforme o plano, a aeronave será alargada à Força Aérea dos EUA e aberta ao público em forma de táxi nos próximos dois anos.

A aeronave eVTOL da Joby Aviation é capaz de levantar voo verticalmente e de aterrar tal e qual um helicóptero. Agora, está cada vez mais perto de ser distribuída na Força Aérea norte-americana já em 2024 — e de iniciar o seu próprio serviço de táxi em 2025.

O multicóptero é capaz de atingir velocidades de até 322 quilómetros por hora e pode transportar um piloto e quatro passageiros para operações militares ou comerciais nos EUA.

O veículo da Joby consiste numa aeronave S4 de cinco lugares que pode descolar e pousar verticalmente, recorrendo a seis grandes hélices distribuídas ao longo das suas asas e cauda em ‘V’.

Inclinando todos os seus suportes para a frente, a aeronave — que é mais silenciosa, mais barata e menos poluente do que um helicóptero — consegue fazer uma transição para um voo de cruzeiro.

A Joby será assim a detentora, muito provavelmente, do primeiro eVTOL comercial, enquanto os veículos aéreos da Lift e Archer lutam por ultrapassar um prolongado e exigente processo da certificação da Agência Federal de Aviação, com expectativas de chegar ao público.

Mas atenção: a Joby ainda não conseguiu esta certificação. Um certificado de aeronavegabilidade especial é simplesmente uma autorização para iniciar testes de voo limitados a uma única aeronave, explica o New Atlas. A certificação completa só está prevista para 2024 e a entrada em serviço para 2025.

As complicações prendem-se ao facto de estas aeronaves precisarem de provar um nível de segurança praticamente igual ao das atuais aeronaves comerciais.

A linha piloto de produção dos táxis aéreos foi montada com a ajuda da Toyota, o maior acionista externo da Joby, que contribui com a sua experiência em produção em massa da indústria automóvel para o projeto.

Tomás Guimarães, ZAP //

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