Em causa está o requerimento de abertura de instrução apresentado pelo antigo primeiro-ministro José Sócrates.
Carlos Alexandre foi constituído arguido no âmbito do processo da distribuição da operação Marquês. De acordo com o jornal Expresso, um juiz desembargador do Tribunal da Relação de Lisboa aceitou o requerimento de abertura de instrução apresentado pelo antigo primeiro-ministro José Sócrates precisamente no caso da distribuição manual da Operação Marquês, o que teve como consequência a constituição como arguidos do superjuiz, mas também de uma escrivã do Tribunal de Instrução Criminal que com ele costumava trabalhar. Os dois estão também sujeitos à medida de coação menos gravosa, termo de identidade e residência.
Ainda segundo o semanário, na apresentada por José Sócrates, Carlos Alexandre e a escrivã que com ele costumava trabalhar são acusados de se terem conluiado para que o processo fosse parar, de forma ilegal, às mãos de Carlos Alexandre.
Tal como nota o Público, a propósito do despacho de instrução que livrou o antigo primeiro-ministro de muitas das acusações que lhe eram feitas, o juiz Ivo Rosa já tinha levantado suspeitas relativamente à permanência do processo da Operação Marquês nas mãos de Carlos Alexandre, depois da entrada em vigor da nova organização dos tribunais. De acordo com o magistrado, foi violado o princípio do juiz natural, o que garante a aleatoridade na distribuição dos processos.
No entanto, ao analisar a questão, após queixa do próprio Ivo Rosa, o Conselho Superior de Magistratura, arquivou as suspeitas.
Ui… esta foi forte!…
Logo o super juiz justiceiro que se achava acima da lei e que até dava entrevistas a dizer que não pedia dinheiro emprestado a amigos – para ser desmentido logo de seguida…
Já tinham escolhido o Juíz que devolve tudo e anula tudo para o caso do J. Sócrates ficar mais rapida e facilmente arquivado… e tinha de vir alguém estragar os planos…
… Não tarda muito, estão a julgar algum/esse juíz pelos crimes atribuidos a Sócrates!
Tanto teatro !…………não há duvida que este vaudeville, ainda tem belos dias por a frente. Assim se mede o serio da nossa “Justiça” fantoche !