Pais insistiram: o seu golden retriever deveria acompanhar a filha à escola, para ajudar num problema “eterno” de saúde mental.
A família da aluna fala numa vitória num “caso jurídico histórico”.
Uma aluna na Escócia poderá levar para a escola o seu cão de apoio à ansiedade. Pelo menos é essa a crença dos seus pais.
O caso envolveu um golden retriever que a família argumenta ser essencial para ajudar a jovem a gerir a sua ansiedade severa, afirmando que o cão facilitaria o seu regresso às aulas.
O conselho de Moray, no nordeste da Escócia, tinha anteriormente negado o pedido, sugerindo “ajustes razoáveis” alternativos para as necessidades da estudante.
No entanto, um tribunal educacional decidiu a favor da família, instruindo o conselho a reavaliar a sua decisão, aumentando a possibilidade de que o cão possa frequentar a escola em regime parcial.
A família da menina vê o caso como um marco, após quase três anos a advogar por essa permissão.
O pai, citado no The Telegraph (que nunca menciona o nome da aluna ou da família), sublinhou que a decisão pode abrir portas para que outros estudantes com desafios de saúde mental ou mobilidade possam levar animais de assistência para a escola. Acha que é um passo importante para políticas educacionais mais inclusivas.
A família investiu significativamente em formação especializada para o cão, ensinando-o a reconhecer sinais de ansiedade e a proporcionar conforto quando necessário.
E os outros?
A possível mudança na política gerou reações mistas, com defensores dos animais de assistência a destacar os benefícios documentados que esses animais oferecem a indivíduos com ansiedade, especialmente em ambientes de alto stress como as escolas.
Pesquisas mostram que cães treinados podem ajudar a acalmar os donos e a oferecer suporte emocional, melhorando o bem-estar geral.
No entanto, foram levantadas preocupações sobre o impacto para outros alunos, especialmente para aqueles que podem ter alergias ou medo de cães.
Alguns responsáveis pela educação estão preocupados com possíveis questões de responsabilidade, como o risco de uma mordidela de cão ou uma reação alérgica, caso os animais de assistência sejam amplamente permitidos nas escolas.