Liam Richards / Saskatoon Starphoenix
Kam McLeod e Bryer Schmegelesky, dois adolescentes canadianos de 19 e 18 anos, andavam em fuga desde 13 de julho quando mataram, sem qualquer razão aparente, um jovem casal australiano-americano e um homem de 64 anos. Estavam armados e eram considerados perigosos.
A polícia canadiana encontrou os corpos já sem vida dos dois fugitivos perto da cidade de Gilliam, em Manitoba, a 3,3 mil quilómetros do local dos crimes, na Columbia Britânica. O fim da caça ao homem foi anunciado na quarta-feira à noite por uma porta-voz da Polícia Montada do Canadá, informou o Expresso esta quinta-feira.
Os dois rapazes eram de Vancouver e tinham partido para uma viagem de trabalho para o território de Yukon quando desapareceram a 13 de julho. A polícia ligou-os imediatamente ao assassinato da americana Chynna Deese, de 24 anos e do namorado Lucas Fowler, um australiano de 23 anos, mortos a tiro. Dois dias depois, a polícia encontrou outro corpo: Leonard Dyck, de 64 anos, que conduzia o carro onde os dois suspeitos fugiram.
Os dois rapazes chegaram a ser parados numa operação Stop mas foram mandados seguir pela polícia. Foram avistados várias vezes mas as autoridades canadianas não conseguiram capturá-los com vida.
Localizados mais tarde numa pequena povoação, terão conseguido fugir depois de se disfarçarem. Os corpos foram encontrados num local de densa vegetação, perto de um rio, não tendo ainda sido divulgada a causa da morte.
O casal de namorados abatido pelos dois jovens estava de férias no Canadá e a polícia ainda não conseguiu perceber qual foi a motivação para o crime. Leonard Dyck era um professor universitário e terá sido morto dois dias depois do casal de turistas.
As famílias dos dois adolescentes contaram à polícia que estes viajavam para o Yukon à procura de trabalho. Ambos eram adeptos de armas e seriam simpatizantes da ideologia nazi. Os jornais canadianos publicaram fotos dos dois a exibirem armas e símbolos como a cruz suástica.
