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Mais de 40% das camas incluídas no Plano Nacional de Alojamento Estudantil ainda não têm uma data prevista para poderem começar a ser usadas.
O programa do Governo tem como objetivo responder à falta de residências para os alunos do ensino superior.
O PNAES continua a ser implementado a um ritmo mais lento do que o prometido. A tutela garante que há 1100 camas “intervencionadas” até ao arranque do próximo ano letivo, mas nem todas são novas, avança o Público.
Segundo o último relatório de acompanhamento do PNAES, publicado no site da Direção-Geral do Ensino Superior, há cerca de 80 projetos (que equivalem a 6426 camas) ainda em fase de análise pelas instituições de ensino superior ou pelas autarquias e que ainda não têm uma data definida para poderem receber alunos.
Os mais de 6000 lugares correspondem a 42,5% de todos os que estão incluídos atualmente no PNAES. O plano previa, na sua primeira versão, 11.500 camas. Contudo, a lista continuou a crescer e são agora mais de 15 mil.
No entanto, entre 2020 e 2021, deviam ter sido disponibilizados 5200 lugares, mas foram apenas 4180 as camas “intervencionadas”. Ainda assim, o secretário de Estado do Ensino Superior, João Sobrinho Teixeira, assegura implementação do plano “está a correr dentro do esperado”.
