Os restos mortais de uma mulher, enterrada com uma foice no pescoço para “impedir a sua ressurreição dos mortos”, foram encontrados num cemitério polaco do século XVII.
Ao Daily Mail, o professor Dariusz Polinski, da Universidade Nicholas Corpenius, na Polónia, disse que um dos dentes da frente do esqueleto era saliente e que os restos mortais estavam tapados com uma capa de seda.
“A foice foi colocada no pescoço de forma a que se a falecida tentasse levantar, teria a cabeça cortada ou ferida”, indicou o especialista, que liderou a escavação.
De acordo com a Smithsonian, os relatos de vampiros na Europa Ocidental do século XI eram constantes, com muitos mortos a serem enterrados segundo rituais anti-vampiros. A população acreditava estes poderiam “arranhar a tampa do caixão e, como monstros sugadores de sangue, aterrorizar os vivos”, lê-se no artigo.
Los restos óseos de la mujer ‘vampiro’ fueron encontrados con un candado atado al dedo gordo del pie izquierdo, según explica el profesor Dariusz Poliński. https://t.co/xuqKO4jPOx
— Business Insider España (@BIEspana) September 5, 2022
No século XVII, essas práticas tornaram-se comuns em toda a Polónia, “em resposta a um alegado surto de vampiros”, informou o Science Alert.
“Outras formas de proteção contra o regresso dos mortos incluíam o corte da cabeça ou das pernas, colocar o rosto do defundo virado para baixo, queimá-los ou esmagá-los com pedras”, disse Dariusz Polinski ao New York Post.
Além da foice no pescoço, os restos mortais encontrados na Polónia tinham um cadeado no dedo grande do pé esquerdo.