O jornal norte-americano The New York Times visitou a aldeia de Vermelhos, no interior do Algarve, para mostrar como as cabras foram promovidas a um “bombeiro low-cost”
“Portugal tem tido dificuldades em encontrar soluções para os incêndios que devastaram o país nos últimos anos. Testou ferramentas de alta tecnologia como drones, usaram satélites e aeronaves para combater os fogos. Lidou com mudanças políticas a longo prazo para melhor a gestão florestal para conseguir prevenir incêndios. E depois há as cabras”.
É num misto de espanto com insólito que o jornal norte-americano The New York Times noticia a utilização de “cabras sapadoras”, um programa desenvolvido pelo Governo para cinco anos que prevê que anualmente seja aumentada “a área de gestão de combustíveis. A expectativa é que, por via da pastorícia, estejam a ser geridos 20 mil hectares por rebanhos de cabras sapadoras – ou “os bombeiros low cost”, como escreve o jornal norte-americano.
A publicação visitou Vermelho, uma aldeia no interior do Algarve, onde conheceu Leonel Martins Pereira, de 49 e último habitante daquele lugar. Há mais entre 40 a 50 agricultores como ele, que disponibilizam as suas cabras em quase três mil hectares de áreas consideradas mais vulneráveis aos fogos.
As cabras comem a vegetação rasteira que ajuda na combustão e propagação do incêndio. No entanto, o jornal lembra que isto não se pode aplicar a mais território devido à falta de trabalhadores no sector.
De facto, e como sublinha o jornal, nos últimos anos, o êxodo rural levou a que haja cada vez menos pastores e, portanto, menos animais a pastar, o que levou a que a floresta cresça de forma algo descontrolada, permitindo que os fogos se propaguem de forma mais rápida e brutal. O terreno acidentado impede aos tratores e outras máquinas de operarem naquelas áreas.
De acordo com o Expresso, já há 10.800 cabras sapadoras por todo o país. O grande problema é encontrar pastores para cuidarem dos animais, referiu um dos responsáveis pelo projeto ao jornal norte-americano, garantindo que há poucos candidatos a ir morar para uma zona remota do país.
Eu já tive um rebanho legalizado tipo b4 na acro torres Vedras nunca me foi disponibilizada qualquer tipo de ajuda .
Sim tive de desistir por envenenamento morreram muitos animais o proprietario nao sinalizou entretanto tirei curso aplicador fitofarmaceuticos e nao está na legislação a obrigacao de marcar onde foi aplicado o herbicida ?
Gostava de voltar aos animais mas nao tenho condicoes financeiros vou trabalhando em França
Para conselho alenquer há ajudas comunitarias no ramo ?