O fundo destina-se a investimentos em startups tecnológicas e terá uma duração prevista de 10 anos.
A Bynd Venture Capital anunciou o lançamento do seu terceiro fundo, o Fundo III, com um montante de 40 milhões de euros destinado a investir em startups tecnológicas na Península Ibérica.
Este fundo focar-se-á em empresas em fase pre-seed e seed, com um compromisso especial com a inovação nas áreas de Inteligência Artificial, software, bens de consumo e tecnologia sustentável.
As startups portuguesas Equall, CircuitLeap e Spot foram as primeiras beneficiadas pelo novo fundo. Desde 2010, com a criação do seu veículo de business angels, a Bynd tem vindo a apoiar o ecossistema de inovação na região, uma missão reforçada em 2015 com a criação da sua própria sociedade gestora de capital de risco.
Santiago Salazar, chairman da Bynd, sublinha o compromisso de longo-prazo da empresa com os empreendedores ibéricos que pretendem lançar negócios globais, explicando que o fundo “permite-nos um acesso privilegiado a oportunidades de investimento e a capacidade de oferecer aos fundadores as ferramentas e conhecimento para escalar os seus negócios”, cita o Jornal Económico.
O Fundo III tem uma duração prevista de 10 anos, dos quais quatro serão dedicados ao investimento e os restantes seis à consolidação do portefólio.
Os principais investidores deste fundo incluem o Fond-ICO (Espanha), a Nors (Portugal) e o banco Caixa Capital, além de sociedades familiares, fundadores de startups no portefólio e investidores privados.
A Bynd também expandiu a sua equipa na Península Ibérica, com a contratação de Gerard Adell para o escritório de Barcelona e Álvaro Garcia para Madrid, ambos com experiência no setor de capital de risco.
Para além do suporte financeiro, a Bynd compromete-se a acompanhar as startups em métricas ESG, favorecendo empresas com práticas que promovem um impacto positivo.
“Fizemos o primeiro closing em maio e estamos bastante ativos a investir. Pretendemos realizar cerca de 40 investimentos nos próximos 4 anos, 20 em startups em fase pre-seed e outros 20 em empresas em fase seed, e reservar também capital para rondas de follow-up”, remata Francisco Ferreira Pinto, partner da Bynd.