A Comissão Europeia tem finalmente boas notícias: todos os estados-membros da EU deverão disponibilizar Wi-fi gratuito nos principais espaços públicos de cada cidade até 2020.
O objetivo foi anunciado esta quarta-feira, no discurso do Estado da União de Jean-Claude Juncker.
A medida WiFi4EU vai abranger parques, praças, bibliotecas e edifícios públicos e representa um investimento de 120 milhões de euros. No entanto, a conta dos custos de manutenção e outras despesas fica a cargo de cada país.
Para 2020, a promessa é oferecer em pelo menos uma cidade de cada país acesso à rede 5G, que até lá pode estar totalmente desenvolvida e pronta para funcionar com uma média de download de 100 Mbps.
Sob o princípio de que as telecomunicações são indispensáveis na vida dos cidadãos atualmente, a Comissão pretende, além de gerar benefícios aos utilizadores, criar milhões de empregos na área da tecnologia.
Outro plano ambicioso é oferecer, até 2025, ligações de banda larga com a mesma taxa de download do 5G, chegando a uma média de 100 Mbps, para todas as residências europeias – um desafio muito ambicioso, já que, atualmente, 71% da população da União Europeia conta com ligações de até 30 Mbps.
A questão torna-se ainda mais interessante quando o assunto são as leis de direitos de autor e pirataria. Com ligações de altíssima qualidade disponíveis para todos, a Comissão pretende apoiar jornalistas, programadores e autores de diversas áreas a divulgarem os seus trabalhos.
Tudo parece muito bom em teoria, mas os impactos desta decisão ainda são nebulosos, já que, em alguns países, os motores de busca precisam pagar quando divulgam links para determinados artigos nas páginas de resultados. Isto prejudicaria a propriedade intelectual, já que, desta forma, os anúncios seriam prejudicados, resultando em menos cliques e menos acessos.
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Já pensaste na quantidade de informação que temos sobre nós online? Não temos consciência disso no nosso dia-a-dia, mas, a somar a todas as comunicações eletrónicas que fazemos regularmente, entidades como a Autoridade Tributária e Aduaneira, o Instituto da Segurança Social, os bancos e operadoras de telemóveis, as empresas responsáveis pelas redes sociais e por motores de busca têm tanta informação sobre nós, que é caso para dizer que nos conhecem melhor do que nós próprios. Sabem onde estivemos, a que horas estivemos, o que compramos, quando dinheiro temos, com quem falamos, o que falamos, a ultima vez que fomos ao medico, que medicamentos tomamos, o que comemos, os e-mail que trocamos, tudo que vemos online,…
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