/

Brasil: confrontos violentos interrompem jogo e Vasco desce

 

Confrontos violentos entre adeptos do Atlético Paranaense e do Vasco da Gama resultaram, para já, em três feridos graves e até obrigaram à interrupção deste jogo da última jornada do campeonato brasileiro de futebol.

Os incidentes começaram na Arena de Joinville alguns minutos depois de o Atlético Paranaense ter marcado o primeiro golo do jogo, tendo a partida sido interrompida e reatada apenas 75 minutos depois.

Decorria o minuto 17 quando os adeptos rivais iniciaram os confrontos, sem polícia para os separar, tendo os corpo de segurança que se encontrava no exterior do estádio chegado mais tarde.

As imagens de violência transmitidas pela televisão mostram, inclusivamente, adeptos caídos no chão a ser violentamente agredidos: a polícia de choque entrou, fez disparos com balas de borracha e dispersou a multidão – ainda assim, houve quem mantivesse as agressões e só novos disparos afastaram os prevaricadores.

“É lamentável ver imagens assim num momento em que se fala do Mundial2014 no Brasil”, disse o treinador do Vasco da Gama, Adilson Batista.

O técnico do Atlético Paranaense, Mancini, teve discurso igualmente reprovador: “A vontade é sair do estádio e ir embora para casa. Nunca vi cenas assim”.

Segundo a Folha de São Paulo, o comandante da polícia militar, Adilson Moreira, disse que a segurança privada do anfitrião é que deveria ter lidado com a situação, uma vez que “há um entendimento no Ministério Público e da PM de que em evento privado a segurança é privada. A PM faz o seu trabalho no exterior do estádio”.

“São 160 policias militares dentro do estádio e alguns na parte de fora. Além disso, há 80 seguranças privados da empresa contratada pelo Atlético Paranaense. O que sucedeu poderia também ter acontecido com o nosso policiamento. Esse tipo de adepto quando quer lutar, vem para os estádios”, completou.

Após 1 hora e 17 minutos de interrupção, o jogo seria retomado, com a vitória do Atlético-PR por 5-1.

Com esta derrota, o Vasco foi relegado para a segunda divisão do futebol brasileiro, juntamente com o Náutico, Ponte Preta e o campeão em título, Fluminense.

ZAP / Lusa/AE

Deixe o seu comentário

Your email address will not be published.