O dirigente português Tiago Pinto, que esteve no Benfica durante oito anos, vai deixar o clube para se tornar no director-geral para o futebol da AS Roma, equipa italiana treinada por Paulo Fonseca. Tiago Pinto era o braço direito de Luís Filipe Vieira na direcção da Luz.
Tiago Pinto, de 36 anos, está no clube da Luz como director do futebol profissional, cargo que ocupa desde 2017. Antes disso, esteve cinco anos como responsável pelas modalidades.
Vai continuar no Benfica até ao final do ano, assumindo funções na AS Roma a partir de Janeiro de 2021.
“Tiago Pinto é um dos mais bem-sucedidos dirigentes de futebol, tendo trabalhado no Benfica em estreita colaboração com a lenda Rui Costa. Com Pinto, o Benfica formou alguns dos melhores jovens talentos europeus, fez grandes contratações em Ligas como a brasileira e argentina, mantendo a longa tradição de ser um viveiro de jogadores para os melhores clubes europeus”, refere a AS Roma no artigo onde anuncia a contratação no seu site oficial.
Em declarações ao seu novo clube, Tiago Pinto assume que foi difícil tomar a decisão de sair o Benfica, mas, ao mesmo tempo, mostra-se ansioso por começar a trabalhar no emblema romano.
“Sair do Benfica foi uma decisão muito difícil, dado o que temos conquistado juntos nos últimos oito anos, mas aderir a um clube que se está a revitalizar graças ao dinamismo do novo dono é uma oportunidade profissional que não podia recusar”, destaca Tiago Pinto.
O presidente da Roma, Dan Friedkin, fala de Tiago Pinto como um “talento de classe mundial”, com “paixão” e “visão” para fazer crescer o futebol do clube.
“Estamos convencidos de que a sua notável energia, os seus princípios sólidos e a sua capacidade de identificar, desenvolver e optimizar o perfil dos talentos irão apoiar a nossa ambição de tornar a Roma competitiva nos mais importantes troféus italianos e europeus”, refere o dirigente máximo dos romanos.
Em declarações no site do SL Benfica, Tiago Pinto refere que estará “sempre agradecido” ao clube e ao seu presidente “pela oportunidade” que teve.
“Foram oito anos intensos. Dei o melhor de mim e todos os que me conhecem sabem que esta decisão foi a mais difícil de todas as que tomei enquanto responsável por este clube”, aponta ainda o dirigente.
“Gostaria de ter contribuído ainda mais, mas estou certo de ter feito tudo o que estava ao meu alcance”, afiança ainda.
ZAP // Lusa