A empresa de diamantes Debswana, que se situa no Botswana, anunciou a descoberta de uma pedra de 1.098 quilates que descreveu como a terceira maior do seu tipo em todo o mundo. Contudo, ainda é preciso confirmação.
A análise preliminar da pedra de 1098 quilates sugere uma qualidade de excelência.
Lynette Armstrong, diretora-geral da empresa, apresentou a pedra ao presidente do país, Mokgweetsi Masisi, na quarta-feira. No entanto, esta já foi encontrada no dia 1 de junho.
Segundo o The Guardian, a pedra preciosa poderá ser a terceira maior do mundo, ficando apenas atrás do Cullinan, de 3.106 quilates, encontrado na África do Sul em 1905, e do Lesedi La Rona, de 1.109 quilates, descoberto no Botswana em 2015.
“Este é o maior diamante a ser recuperado pela Debswana na sua história de mais de 50 anos de trabalho”, referiu Armstrong ao jornal britânico.
A “pedra rara e extraordinária significa muito no contexto dos diamantes e do Botswana”, disse Armstrong, acrescentando que o achado “traz esperança para uma nação que está a lutar”.
O ministro dos minerais, Lefoko Moagi, afirmou que a descoberta da pedra não poderia ter acontecido em melhor altura, sobretudo depois da pandemia de covid-19 afetar as vendas de diamantes no ano de 2020.
De acordo com a Bloomberg, num país onde os diamantes representam 90% do total de exportações, a quebra de 30% das vendas totais de diamantes em bruto foi um duro golpe.
Agora, o pior parece ter ficado no passado e a descoberta daquele que poderá vir a ser considerado o terceiro maior diamante do mundo é uma lufada de ar fresco.
Para já ainda é cedo para afirmar que se trata de facto do terceiro maior do mundo, já que, antes, tem de ser feita uma avaliação pela Diamond Trading Company Botswana, o que deverá acontecer nas próximas semanas.
Também o futuro da pedra é incerto, uma vez que a Debswana não sabe dizer se a pedra será vendida pela De Beers ou através da Okavango Diamond.