Ainda o esfaqueamento: Bolsonaro internado de madrugada

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Sérgio Lima / AFP

O Presidente brasileiro, Jair Bolsonaro (E), e o Comandante do Exército, Edson Pujol (D).

Depois de originar aglomerações, de declaração sobre a filha e de ser criticado por causa da tragédia na Bahia, presidente do Brasil seguiu para um hospital em São Paulo.

Jair Bolsonaro foi internado num hospital durante a madrugada desta segunda-feira. O presidente do Brasil regressava de Santa Catarina, onde esteve de férias e assinalou a passagem de ano, e seguiu para um hospital em Vila Nova Conceição, São Paulo. A equipa médica suspeita que o presidente do Brasil foi afectado novamente por uma obstrução intestinal.

Bolsonaro foi esfaqueado em Setembro de 2018. Era ainda deputado federal, candidato à presidência, quando durante uma acção de campanha foi esfaqueado na região do abdómen. O golpe originou lesões no intestino delgado e numa veia do abdómen. Passou por quatro operações e vai sentido sequelas, nos últimos três anos.

A sua situação clínica tem sido acompanhada desde então pelo médico Antônio Luiz Macedo, que informou que o presidente sente dores abdominais e, por isso, foi para o hospital, mas não deverá ser operado. O médico, no entanto, acompanha o caso ainda à distância porque está nas Bahamas. Depois irá para o Brasil, para analisar o presidente.

Passagem de ano atribulada

Jair Bolsonaro tem passado por alguns episódios nos últimos dias, apesar de estar algo ausente de actos oficiais.

São Francisco do Sul foi o local escolhido para celebrar a entrada em 2022 e foi lá, no estado de Santa Catarina, que o líder do Brasil teve contacto directo com o deputado federal Coronel Armando, que no dia seguinte testou positivo ao novo coronavírus.

Entre um desequilíbrio num passeio em moto de água (não se sabe se ficou ferido), multiplicaram-se as críticas ao presidente por este não ter interrompido as suas férias para acompanhar de perto o que está acontecer na Bahia, estado atingido por chuvas fortes desde o início de Dezembro.

As críticas repetiram-se quando Bolsonaro originou aglomerações de pessoas numa praia e em ruas locais, onde esteve a abraçar vários dos seus apoiantes.

Na segunda-feira passada, o presidente do Brasil comentou com os jornalistas locais que não vai vacinar a sua filha contra a COVID-19 – a sua filha tem 11 anos.

ZAP //

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