Bola com 230 litros de gin roubada do fundo de um lago

(dr) Ginial

A bola de gin roubada à Ginial.

Uma bola com 230 litros de gin, que fica 100 dias submerso, foi roubada do fundo do lago Constança, na Suíça.

Num assalto que vai diretamente para a lista dos mais insólitos deste ano — e, talvez, de sempre — uma bola com 230 litros de gin foi roubada do fundo do lago Constança, situado entre a Alemanha, a Áustria e a Suíça.

Antes de mais, importa perguntar porque é que havia uma bola com 230 litros de gin debaixo de água? A receita do gin artesanal Lake Constance, da Ginial, exige que ele “envelheça” vários metros abaixo da superfície, nas águas frias do lago, por um período de 100 dias.

Ao fim desse tempo, a bola de gin, que tem um peso total de 800 quilos, é retirada do fundo do lago. Ora, os responsáveis da Ginial depararam-se com um problema ao tentar fazê-lo: a bola não estava lá.

“O gin não foi encontrado em lado nenhum”, disse Cello Fisch, diretor administrativo da Ginial, citado pela helvética Blick TV.

O equipamento tinha sido colocado debaixo de água pela empresa Fishgroup, fabricante de bebidas espirituosas que anualmente prepara a edição especial de Natal que fica submersa durante 100 dias.

A maioria das 395 garrafas, cujo preço ronda os 100 euros, foi vendida antecipadamente.

Entretanto, foi feita uma denúncia à polícia e uma equipa de mergulhadores está a investigar o local do crime.

“Esta é uma história especial, de facto”, disse um porta-voz da polícia de Thurgau, na Suíça, em declarações à Newsweek. “A bola de gin ainda está desaparecida. A investigação está em andamento”.

Não há suspeitas de quem poderá ter sido o autor do roubo, mas Fisch acredita que foram “verdadeiros profissionais”. Afinal de contas, além de a bola em sim pesar 800 quilos, ainda estava presa a um bloco de cimento de 500 quilos.

O mergulhador comercial Roger Eichenberger ofereceu a sua ajuda, mas apenas encontrou as marcas da presença da esfera. A Polícia Marítima também não conseguiu melhores resultados. A esperança é que haja testemunhas que possam ajudar a desvendar o crime, visto que o local não fica longe da margem do lago.

Daniel Costa, ZAP //

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