O ainda presidente executivo da Amazon, Jeff Bezos, enviou uma última carta aos acionistas da empresa, negando que os funcionários sejam “tratados como robôs”, conforme alegaram alguns trabalhadores e críticos da empresa.
Segundo Bezos – que deixará a liderança da empresa e será substituído por Andy Jassy, que trabalha na Amazon há mais de 20 anos – “são permitidas pausas informais entre turnos para esticar as pernas, beber água, descansar e falar com superiores hierárquicos”, noticiou na quinta-feira o Expresso.
“Não estabelecemos metas de desempenho que não sejam razoáveis”, referiu, indicando que a Amazon “se destacou por aumentar o salário mínimo para 15 dólares por hora há dois anos e meio”. Contudo, considerou que a empresa tem de “tratar melhor” os funcionários. “Embora tenhamos uma boa relação com eles, parece-me claro que precisamos de perceber melhor o que os faz sentirem-se valorizados”, acrescentou.
Recentemente, os trabalhadores de um armazém da Amazon em Bessemer, no Alabama, Estados Unidos, votaram contra a criação do seu primeiro sindicato, proposta apresentada por alguns funcionários e apoiada por uma estrutura sindical já existente, o Retail, Wholesale and Department Store.
A Amazon é a segunda maior empregadora norte-americana, tendo 950 mil funcionários.