O IRS Jovem quer travar a emigração, mas pode nivelar salários com pessoas com mais experiência. Um bancário com 20 anos de experiência recebe apenas 6% mais do que um jovem em início de carreira.
O desconto do IRS para jovens é uma medida anunciada já no anterior governo e foi agora estendido para dez anos, sem necessidade de um curso superior e com validade até aos 35 anos de idade.
No primeiro ano de trabalho, um jovem está 100% isento de IRS, e do oitavo ao décimo ano a isenção é de 25%, explica a DECO PROteste.
No entanto, como aponta o Expresso, com base em simulações da consultora Ilya, esta medida vai nivelar salários de jovens que acabam de chegar ao mercado de trabalho e pessoas experientes que estão na empresa há 20 anos.
E de acordo com o economista Luis Leon, “não há dúvidas de que o rendimento líquido dos jovens ao longo de 10 anos aumenta, mas não é expectável que deixem de sair de Portugal por causa do IRS.”
Mário Gonçalves, diretor de Negócio da Hays, diz que “a diferenciação fiscal já existe em função do agregado familiar, ou até para trabalhadores com grau de incapacidade fiscalmente relevante”, mas garante que “esta é a primeira vez que o critério de diferenciação é a idade, um fator já de si crítico no mercado de trabalho”.
Garante que ainda que “empresas com maior percentagem de profissionais seniores terão, naturalmente, a preocupação de ajustar a sua situação salarial“. A compensação pode assumir a forma, por exemplo, de “flexibilidade de horários, alargamento do período de férias, um reforço da formação para permitir aos mais seniores saltos mais expressivos na carreira”.
“Percebemos que os diretores de recursos humanos estão preocupados com esta diferença de rendimentos versus experiência com foco geracional”, assegura a diretora-geral da Adecco Portugal, Alexandra Andrade.
E exemplos? Há vários.
Consideremos um bancário com 20 anos de experiência. Sem considerar benefícios, uma pessoa nesta condição recebia até agora em média mais 325€ por mês do que um jovem em início de carreira. Agora, esse número baixa para 90€, apenas 6% menos do que alguém com 20 anos de casa.
No caso de um engenheiro de redes, que em média ganha, por ano, 60 mil euros, este fica agora a ganhar praticamente o mesmo que um jovem em início de carreira. A diferença é de 5 euros.
No caos de um delegado de informação médica, por exemplo, a diferença também é quase inexistente. Recebia 32.500 euros /ano, mais 262 euros/mês líquidos do que um jovem, mas isso muda agora. O jovem passa a ganhar apenas menos 7€/mês.
Alguém, com toda a propriedade, dirá :
“Eu avisei”.
Mas claro que a sobranceria gerada pela incompetência, não cede espaço à razão.
Antes fosse incompetência, Lucinda…
O Socialismo / Marxismo tem uma caractristica que os deixa identificar : a DESCRIMINAçÃO, ou o resultado é DISCRIMINAçÃO, das Vantagens para usn e Desvatangens para os outros. Agora, os com 20 Anos de Casa vao ter que fazer greve para repor a desvantagem.
Agora, como é que vai ser quando terminar a idade da vantagem Economica? Estao hyabituados a um nivel de vida e de repente, caiem para um nivel mais baixo. Será que “aguentam”?
Isto é um infenro com Socialistas / Marxistas e a sua “Santa Liberdade” de Legislar a belo prazer.
No meu tempo, quem não estava bem procurava melhor. E mesmo que fosse na mesma profissão ou “emprego”, empresa ou organismo público, esforçava-se para “agarrar” os colegas ou mesmo ultrapassá-los em competência, desempenho e rendimento. Foi o que fiz se quis andar para diante, antes e depois do 25 de Abril.
Relativamente à esta nova modalidade, o que vai acontecer será precisamente o contrário: esforçar-me para quê? Ganho tanto como eles…
Nem sei como é possível de acordo com a constituição da república portuguesa… onde é que está a parte da não discriminação em função da raça, sexo, idade (….) neste caso? Discriminação positiva de uns é só discriminação para os outros, os que pagam!