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O Ministério Público está a investigar a morte de um bebé de 11 meses que terá sofrido uma paragem cardiorrespiratória, à porta do centro de saúde de Idanha-a-Nova, no distrito de Castelo Branco. Segundo a mãe do bebé, o atendimento foi recusado.
No dia 22 de agosto, Patrícia levou o seu bebé de 11 meses, Luan, às urgências do centro de saúde de Idanha-a-Nova.
Mas bateu com o nariz na porta. Segundo a mãe, faltavam 10 minutos para o encerramento da unidade, naquela sexta-feira, e o atendimento foi-lhe recusado.
A história é contada pela TV Record, que refere que o menino – saudável e sem problemas de saúde diagnosticados – começou a ficar doente na madrugada de dia 22 mas, segundo a mãe, não parecia nada de grave. Não tinha febre, apenas vomitou uma vez e apresentava algum desconforto.
Patrícia levou-o ao médico, na Urgência de Castelo Branco, voltou para casa e deu a Luan os medicamentos que tinham sido prescritos. Mas o estado de saúde do bebé continuou a piorar.
Patrícia foi, então, às urgências do centro de saúde Idanha-a-Nova. O atendimento foi recusado e o bebé acabou por morrer naquele local.
“Eu não sei o que tinha o Luan, mas ele podiam ter-nos atendido. Não fizeram nada“, lamentou Patrícia.
À RTP, o Comandante dos Bombeiros e a Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco contrariaram a versão de Patrícia. Referem que a criança foi atendida do centro de saúde e que foram feitas manobras de reanimação e chamada a Viatura Médica de Emergência (VMER), que já nada conseguiu fazer.
Segundo o Diário de Notícias, o Ministério Público de Castelo Branco já está a investigar a morte de Luan, que terá sofrido uma paragem cardiorrespiratória.
Já a ULS de Castelo Branco abriu um inquérito interno para apurar o que aconteceu. Em comunicado, o Ministério da Saúde detalhou a resposta do INEM, referindo que o Centro de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) recebeu uma chamada do centro de saúde a pedir apoio para um bebé de 11 meses em paragem cardiorrespiratória, mas apesar dos esforços “o bebé não recuperou da situação de PCR”.
«O Comandante dos Bombeiros e a Unidade Local de Saúde (ULS) de Castelo Branco contrariaram a versão de Patrícia…»
É preciso chegar à verdade…. É demasiado grave para a culpa morrer solteira.
PS. E eu a pensar que a trapalhada das urgências só acontecia com o PS. Viver e aprender….
É fácil contar histórias sem que ninguém possa defender-se……..
Os responsáveis sem excepção devem ser punidos com prisão.
Só a autopsia poderá ser determinante quanto ao triste desfecho ! .