Nova bateria para elétricos carrega em apenas 18 segundos. Já pode ser produzida em massa

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RML Group

A RML Group, empresa criadora da VarEVolt, obteve no início do mês autorização para arrancar com a produção em massa da bateria, que tem uma “excecional densidade” — e pode ser otimizada para maior autonomia, maior potência ou um equilíbrio entre ambas.

A empresa britânica RML Group recebeu luz verde para iniciar a produção em massa de uma bateria revolucionária para veículos elétricos (VE), capaz de ser totalmente recarregada em apenas 18 segundos.

A certificação “Conformity of Production”, concedida a 2 de junho, autoriza oficialmente a produção industrial da bateria VarEVolt,

A VarEVolt destaca-se pela sua densidade de potência excecional, podendo fornecer até 6 quilowatts por quilograma.

Com um índice C de 200 — que determina a rapidez com que uma bateria pode ser carregada ou descarregada — o sistema permite uma carga ou descarga total em apenas 18 segundos.

Em contraste, um modelo como o Porsche Taycan apresenta um índice C de apenas 4 a 5, o que requer entre 12 a 15 minutos para realizar o mesmo processo.

“A certificação sublinha a nossa prontidão para passar da fase de protótipo para contratos de produção em maior escala”, afirmou James Arkell, responsável pela divisão de motopropulsão da RML, num comunicado.

A empresa prevê adaptar a bateria a diferentes necessidades, podendo otimizar para maior autonomia, maior potência ou um equilíbrio entre ambas, conforme explicou o CEO Paul Dickinson.

Alguns fabricantes de pequena escala já estão a integrar a VarEVolt nos seus modelos. É o caso do Czinger 21C, um hipercarro híbrido de aspeto futurista que combina um motor elétrico — alimentado por esta bateria — com um motor a combustão interna.

Embora a produção atual ainda seja limitada, a RML vê potencial para escalar o fabrico e expandir o uso da VarEVolt para além de veículos exclusivos.

Um dos projetos em curso visa desenvolver kits de substituição para baterias de hipercarros antigos, como o LaFerrari e o McLaren P1, melhorando significativamente o seu desempenho, explica o Live Science.

Segundo Michael Mallock, membro do conselho da RML, estes kits poderiam até multiplicar por oito a potência de saída, desde que o resto do hardware dos veículos o permita. “Para esse tipo de carros, conseguimos criar pacotes de substituição que aumentam consideravelmente a autonomia”, afirmou.

ZAP //

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