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“Batalha campal” no Porto por causa de castanhas (e dentro da Junta)

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Incidente grave decorreu dentro do edifício da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto. 112 desligou duas vezes a chamada.

O Outono está quase a chegar, a época das castanhas também e no Porto é altura de sortear lugares para a venda ambulante de castanhas.

Mas houve um sorteio que não acabou bem. Nada bem.

O sorteio em causa realizou-se nesta quinta-feira na sede da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto.

Mas alguns envolvidos não gostaram do decorrer do sorteio e, no fim, começaram as discussões e os confrontos físicos: mais de 60 pessoas numa verdadeira “batalha campal”, segundo o presidente da Junta, Nuno Cruz.

“Quando estávamos a aguardar para imprimirmos a ata, algumas pessoas, nesse intervalo de tempo, dirigiram-se para fora do auditório e entraram em conflito com outras que aguardavam do lado de fora”, descreveu uma funcionária da Junta.

Houve garrafas de vidro pelo meio e o incidente grave originou três ou quatro feridos, de acordo com o Jornal de Notícias.

Outro problema foi a resposta por parte do 112 e a demora da polícia. O presidente Nuno Cruz contou que os elementos do 112 desligaram o telefone duas vezes e que Polícia demorou 30 minutos a chegar ao edifício.

A Polícia de Segurança Pública conta que, quando chegou ao local, não havia qualquer confronto.

“Por parte do 112, ninguém alertou a polícia. Foi uma verdadeira batalha campal. Se não fosse aqui dentro da junta, eles tinham-se pegado lá fora”, afirmou Nuno Cruz.

O presidente da União de Freguesias do Centro Histórico do Porto foi pugilista durante 20 anos mas “nunca tinha visto algo assim”.

Aparentemente, os ânimos já estavam exaltados há alguns dias: no sábado passado houve divergências entre alguns comerciantes.

ZAP //

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