Em campo, mesmo quando há desconto de tempo, os jogadores… falam uns com os outros. Uma revisão rápida do diferente basquetebol 3×3.
O basquetebol 3×3 foi uma das modalidades que já chegaram ao fim nos Jogos Olímpicos Paris 2024.
No início desta semana, na segunda-feira, em poucos minutos ficou-se a saber quem ficou com as medalhas de ouro nos torneios feminino e masculino.
A primeira final foi a feminina, entre Alemanha e Espanha. As alemãs venceram por 17-16 e ganharam o torneio. A medalha de bronze foi conquistada pouco antes pelos EUA, que derrotaram o Canadá.
Meia hora depois começou a final masculina. Os adeptos locais ainda pensaram que iam celebrar mais um título olímpico, mas os Países Baixos levaram a melhor sobre a França por 18-17, após prolongamento. A Lituânia conquistou o bronze, derrotando a campeã olímpica em 2021 e favorita ao ouro, a Letónia, que afinal vai para casa sem qualquer medalha.
Desconto de tempo…sem treinador
Há quem ache que esta modalidade é mais dinâmica, mais “atraente” do que o basquetebol de pavilhão, de cinco contra cinco.
Há quem ache que esta modalidade é esquisita, “trapalhona”, e que mais parece brincadeira de alunos do liceu depois de saírem das aulas.
O basquetebol 3×3 tem algumas particularidades. Primeiro, como já se percebeu, só tem seis jogadores, três em cada lado. Só há um cesto. Só se joga em meio-campo, com 12 segundos para atacar o cesto. O “triplo” vale 2 pontos, um cesto mais próximo vale 1. O jogo, ou dura 10 minutos, ou acaba quando alguma equipa chegar aos 21 pontos. Se houver prolongamento, quem marcar o primeiro “triplo”, ganha.
Depois, uns aspectos invulgares em qualquer modalidade: não há período de aquecimento no campo; e não há… treinador.
Como foi possível reparar em diversos jogos, durante uma partida não há treinador no banco. Aliás, qual banco? São os jogadores que pedem um desconto de tempo, se quiserem – para falar uns com os outros; não há indicações de treinador. Têm que resolver entre si.