Banco Montepio vai fechar 31 balcões. Gestão justifica encerramentos com “novo ciclo”

Tuválkin / Flickr

O banco Montepio vai fechar 31 balcões, disse esta terça-feira a instituição, referindo que está reforçar a aposta nos serviços digitais.

O banco disse que decidiu “ajustar o modelo de distribuição e reorganização da rede comercial” através da “fusão de 31 balcões redundantes devido à sua proximidade geográfica”. Contudo, acrescentou, continuará a “prestar os serviços bancários de proximidade às populações”. Gestão justifica encerramentos com “novo ciclo”, refere ainda o jornal Eco sobre os balcões que serão encerrados.

O banco não indica as agências em causa nem se haverá trabalhadores afetados.

O Montepio teve lucros de 5,4 milhões no primeiro trimestre (17% abaixo de período homólogo), tendo no final de março 3.969 trabalhadores e 328 balcões em Portugal.

Ainda no comunicado esta terça-feira divulgado e a que a agência Lusa teve acesso, a instituição afirmou que está a “acelerar a transição digital”, tanto internamente como na relação com os clientes, assim como a ajustar o modelo de negócio, com a “aposta em produtos com maior valor acrescentado para o cliente”.

O objetivo é ainda aumentar a eficiência, o que será feito através “da revisão dos processos e dos normativos internos”, lê-se na informação divulgada.

Citado em comunicado, o presidente executivo do Montepio disse que o banco precisa de acelerar a transição digital, quer por que a “dinâmica da relação e as expectativas dos clientes sobre o serviço prestado evoluíram de forma acelerada”, quer pela competição do setor, em que “além da constante produção regulamentar, ou das taxas de juro historicamente baixas, servir bem os clientes constitui o maior desafio para os bancos”.

O Montepio indicou ainda as medidas que tem tomado relacionadas com a transição digital, como a abertura de contas através online, a possibilidade de clientes atualizarem dados pessoais através apenas de canais online, a contratação de crédito pessoal até 5.500 euros por meios ‘online’ e novas plataformas tecnológicas em processos internos do banco.

// Lusa

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