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Transferências imediatas podem vir a ter limite de comissões

Béria Lima / Wikimedia

Banco de Portugal, Braga

A Comissão Europeia (CE) está a ponderar impor um limite às comissões que os bancos cobram pelas transferências imediatas, visando equipar esses custos aos das transferências a crédito (nas quais o dinheiro só fica disponível após 24 horas), explicou o administrador do Banco de Portugal (BdP), Hélder Rosalino.

Ao Jornal de Negócios, Hélder Rosalino indicou que as transferências imediatas serão “o futuro normal”e que “cresceram 80% em volume e 50% em valor em 2020. Mas o ponto de partida é muito baixo, porque foram lançadas em 2019″.

As comissões “relativamente altas”, continuou o responsável, atrasam o desenvolvimento destas transferências, sugerindo “uma política de maior equiparação das transferências imediatas às transferências a crédito”.

Ainda assim, os bancos mostram-se contra a imposição de limites. Hélder Rosalino esclareceu que “estes comissionamentos visam recuperar o investimento” feito pelas próprias entidades bancárias na implementação do sistema de transferências imediatas.

ZAP //

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