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Avião quase chocou com drone ao aterrar no Porto

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Kuba Bożanowski / Wikimedia

Boeing 737-800 da TVF Travel Service

Boeing 737-800 da TVF Travel Service

Um avião que se preparava para aterrar esta quinta-feira no aeroporto do Porto quase colidiu com um ‘drone’ a 450 metros de altitude, obrigando a tripulação a realizar várias manobras, disseram à agência Lusa fontes do setor aeronáutico.

O incidente ocorreu cerca das 16:40, no momento em que o Boeing 737-800, com capacidade para cerca de 160 passageiros, da companhia TVF, France Soleil, grupo Air France/KLM, estava na aproximação final para aterrar, a 3,5 quilómetros da pista 35.

O drone que se aproximou obrigou o avião a efetuar diversas manobras para evitar a colisão – “e foi a perícia da tripulação que evitou um grave acidente” com o Boeing 737-800, que tinha descolado de Paris, acrescentando as fontes citadas.

Contactada pela agência Lusa, a NAV Portugal, responsável pela gestão do tráfego aéreo, confirmou o incidente, acrescentando que o mesmo foi reportado à Autoridade Nacional da Aviação Civil e ao Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves e de Acidentes Ferroviários (GPIAAF), que já confirmou também ter sido notificado do incidente.

O diretor do GPIAAF, Nelson Oliveira, explicou que, como este tipo de ocorrência não é de investigação obrigatória, e o GPIAAF não dispõe de meios humanos para as investigações que não sejam obrigatórias, o incidente não será investigado por este organismo.

O GPIAAF apenas dispõe, atualmente, de dois investigadores para a área aeronáutica. Este tipo de incidentes são essencialmente do foro criminal, sublinha Nelson Oliveira.

O diretor do GPIAAF relatou ainda que, desde o início do ano, este o quarto relato deste tipo de incidentes que chegaram ao GPIAAF: dois ocorreram em Lisboa e os outros dois, com o desta quinta-feira, no Porto.

Em 2016, o extinto Gabinete de Prevenção e Investigação de Acidentes com Aeronaves (GPIAA) – que deu origem ao GPIAAF – recebeu 31 reportes de incidentes com Sistemas de Aeronaves Pilotadas Remotamente, vulgarmente designados por ‘drones’, a maioria registados nas proximidades do Aeroporto de Lisboa.

Dados facultados no ano passado à Lusa pelo então GPIAA mostravam que as restantes ocorrências se verificaram noutros aeroportos de Portugal continental e nas ilhas.

Um dos incidentes mais graves aconteceu na tarde de 11 de dezembro, quando um funcionário alertou para a presença de um destes aparelhos sobre uma das placas do Aeroporto Humberto Delgado, em Lisboa.

Na ocasião, a situação obrigou ao adiamento da descolagem de um avião e condicionou durante cerca de meia hora a operação de uma das pistas do aeroporto.

Outro dos reportes foi feito a 21 de dezembro no Aeroporto João Paulo II, em Ponta Delgada, ilha de São Miguel, quando, durante uma revista, os funcionários encontraram na pista um ‘drone’ que tinha sido avistado a sobrevoar a área de aproximação do aeroporto ao final de tarde do dia anterior.

O aparelho nunca foi reclamado por ninguém.

// Lusa

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6 Comments

  1. Bem segundo o que leio ninguém investiga nada, pode ser causa de morte de centenas de passageiros, mas quem é o imbecil dono do brinquedo não é importante…!… neste País mais nada me admira !

  2. A Lei portuguesa, alguem ha lido a Lei, e de risse, na Espanha, cada Drone tem uma matricula como um carro, deve de registado, o donho deve de ter carta de piloto de Drones, cada drone deve ter um seguro importante para mais de 1 milhao de eur. Está terminantemente proibido voar a 5 km de aeroportos a uma altura maior de 120 m, em zonar urbanas, e azima de casas, hospitais, etc. etc. e deve ter permiso da autarquía para o dia em que vai voar. Amén. Aqui em Portugal é um brinquedo. Deu meus.

    • Tanta asneirada!…
      Nem sabe o que se passa em Portugal vem para aqui falar de Espanha e escrever parvoíces…
      Quando se mistura ignorância com estupidez, o resultado são comentários de “alta qualidade” como o seu!…
      Agora vá informar-se…

      • Se calhar diz o senhor mais asneiras do que ele. Vá informar-se primeiro! E ele escreve mal porque é obviamente espanhol. Mas isso também não terá apanhado.

        • Olha outro ‘iluminado”!…
          Espanhol, português ou chinês, é igual – quando não se sabe, não se deve emitir opinião (senão é a asneirada que se vê)!!
          O mesmo se aplica a si!!
          .
          Como já se percebeu que tem tempo para fazer comentários completamente imbecis, mas não para se informar correctamente, fica já a saber que é MENTIRA que cada drone (em Espanha!) tenha matricula/registo, é MENTIRA que o dono de cada drone tenha que ter carta/licença, é MENTIRA que cada drone tenha que ter seguro (quanto mais de 1 milhão de eur!!), etc, etc, etc…
          Se conseguir encontrar legislação (espanhola) que contrarie isto, coloque-a aqui; senão, remeta-se ao silencio (como devia ter feito o sr e o tal “espanhol” mal informado)!!
          Percebido?

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