Os pilotos de um voo da companhia aérea escocesa Loganair conseguiram salvar as 33 vidas a bordo, a apenas 7 segundos de que a aeronave se despenhasse no Mar do Norte.
A tragédia esteve prestes a acontecer em dezembro passado, mas apenas agora foi revelada, num relatório oficial divulgado pelo canal de televisão britânico Sky News.
Depois de ter sido atingido por um raio, o avião, um Saab 2000 com 30 passageiros e 3 tripulantes a bordo, entrou em queda a pique e acelerou em direcção ao solo.
Ao mesmo tempo, o sistema de piloto automático impedia os pilotos de recuperar o controlo do avião e ganhar altura.
Quando se encontrava a apenas 350 metros do mar, os pilotos conseguiram finalmente recuperar o controlo da aeronave e travar a queda do aparelho.
A aeronave, que faz serviço de vaivém entre as ilhas do norte da Escócia, voava de Aberdeen para Sunburg, nas Ilhas Shetland.
A cerca de 11 quilómetros do destino, o aparelho foi atingido por um raio, que percorreu a aeronave do nariz até à cauda.
O avião, que estava em modo de piloto automático, entrou em perda de altitude sem que os pilotos pudessem recuperar o seu controlo.
Ao chegar aos 1200 metros de altitude, o aparelho entrou subitamente em queda a pique e acelerou até uma velocidade de 50 metros por segundo.
A 350 metros de altitude, quando apenas 7 segundos separavam o avião da desgraça iminente, o comandante conseguiu finalmente recuperar o controlo e travar a queda.
O avião chegou ao seu destino, onde aterrou em segurança apenas com danos ligeiros.
Nenhum dos passageiros sofreu ferimentos – apenas um susto para o resto da vida.
ZAP
Eu morria de certeza, o meu coração não aguentava tamanho susto!
50 m/s = 180 km/h – não é nada para um avião…. srs jornalistas aprendam a ter espírito crítico. Foge tudo das matemáticas e depois dá nisto!
Caro Ferreira, obrigado pelo seu reparo.
A referência à velocidade de 50m/s serve explicitamente para realçar que a essa velocidade e a uma altitude de 350 metros, a tragédia estava a 7 segundos de acontecer.
Se o avião viesse em queda livre com a velocidade de 50 m/s a 350 metros de altitude, chegaria ao mar em cerca de 4,7 segundos e não 7, se o atrito do ar for desprezado.
É só fazer as contas mesmo, s=350 m, e como V0=50m.s-1 e a=g=9.8m.s-2 então a velocidade final é tal que (1) V=V0+2.a.s e (2) t=sqrt[2(V-V0)/a]. Nota: sqrt é a raíz quadrada.
Agora fiquei mesmo em pânico com a sua matemática ou lá o que é!!!
A notícia já me disse que foram 7 segundos, ou 350 metros!
O que me interessa a mim ou restantes leitores se percebe de equações???
TEMOS QUE DESBUROCRATIZAR!
Anda tudo com os copos ou quê?
Se vai a 50 m/s e faltam 350 metros qual é a dúvida que o embate seria em 7 segundos (caso não ocorresse qualquer alteração da velocidade do avião)????
Onde é que estudaram? Foi ao domingo à tarde numa qualquer privada do país?
O senhor Ahhhhhh???!!!! escusava de ser mal educado. Reafirmo que o avião chegaria ao solo em cerca de 4,7 segundos, ou 4,77 segundos, com melhor precisão. Isto se desprezarmos o atrito do ar. Eu sou professor universitário e sei do que falo. Se eu quisesse ser mal educado como o senhor foi, chamava-lhe burro, mas não lhe vou chamar porque não quero ser mal educado. Como sou professor é meu dever explicar-lhe os cálculos: o avião em queda livre sofre uma aceleração e por isso não mantém a velocidade de 50 m/s. A sua velocidade vai aumentando e por isso demora menos do que os 7 segundos reclamados. O senhor Ahhhhhh???!!!! não é burro mas ainda tem alguma coisa que aprender e quando não sabe de um assunto o melhor é manter-se calado, para não mostrar a sua ignorância. Passe bem!
Ó amigo, perca lá um pouco de tempo e veja o que escrevi: “…(caso não ocorresse qualquer alteração da velocidade do avião)…”
Quanto ao seu raciocínio também lhe posso afiançar não estar tão correto como sua eminência pensa.
Se quer ser perfecionista, não pode obviamente esquecer o atrito do ar. Era o que mais faltava. Apenas no vácuo a aceleração de um qualquer corpo é constante. No ar, a densidade dos corpos que determinam a sua resistência é fundamental.
Quem é que lhe disse que estruturalmente o avião não sofreu nesse período de tempo uma qualquer transformação que lhe provocasse uma alteração da sua resistência e desse modo pudesse aumentar ainda mais ou reduzir a sua velocidade nesse intervalo de tempo? Sabe é que o caro amigo não é o único professor universitário em Portugal. Há por aí muitos mais…
Quanto ao manter-se calado…deixo-o com as suas doutas palavras.