Autópsia de Rendeiro não aponta para crime. Advogada quer “aguardar pelo relatório”

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Luís Miguel Fonseca / Lusa

O ex-banqueiro João Rendeiro no Tribunal de Verulam

O ex-banqueiro João Rendeiro no Tribunal de Verulam

Os resultados preliminares da autópsia ao corpo de João Rendeiro no Instituto Nacional de Medicina Legal (INML) não apontam para um ato criminoso, embora faltem os exames complementares, que poderão definir com maior precisão as causas da morte.

“Vamos aguardar o relatório”, indicou esta segunda-feira ao Expresso Inês Montalvo, advogada de Maria de Jesus Rendeiro. O corpo de Rendeiro foi transladado da África do Sul para Portugal na sexta-feira.

A segunda autópsia foi realizada no sábado, após um pedido da mulher do ex-banqueiro ao INML, que tinha suspeitas de um crime na cela onde se encontrava o marido, na prisão de Westville, na África do Sul.

A família queixou-se no final da semana passada que não recebera o relatório da autópsia das autoridades sul-africanas. Segundo as autoridades da África do Sul, o corpo de Rendeiro foi autopsiado quatro dias depois da sua morte.

Rendeiro foi encontrado morto no dia 13 de maio, cerca da meia-noite, na prisão de Westville e deveria ser presente em tribunal na manhã seguinte. Estava detido na África do Sul desde 11 de dezembro de 2021 a aguardar extradição, após três meses de fuga à justiça portuguesa para não cumprir pena em Portugal.

Tinha sido condenado em três processos distintos relacionados com o colapso do BPP, tendo sido provado que retirou do banco 13,61 milhões de euros.

ZAP //

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