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Governo acelera aumento extra na Função Pública

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Mário Cruz/Lusa

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva

O Governo mostrou-se disponível para reformular a sua proposta de valorização salarial dos assistentes operacionais com mais de 15 ou 30 anos de serviço e dos técnicos superiores.

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva, esteve reunida com os sindicatos da Função Pública. As negociações resultaram numa aceleração das progressões destes trabalhadores, avança o jornal Público. O objetivo é chegar a um acordo quanto à evolução dos salários e à revisão das carreiras até ao final da legislatura.

O Governo mostrou-se intransigível em relação à proposta de aumentos salariais para o próximo ano, mantendo-se entre os 2% e os 8%. No entanto, em contrapartida, aceitou ir mais longe na correção da Tabela Remuneratória Única (TRU).

A proposta inicial previa uma compensação dos assistentes operacionais com mais de 15 ou de 30 anos de serviço. Um trabalhador apto poderia a avançar progrediria duas ou três posições salariais, em vez de uma.

Agora, o Governo está disponível para acelerar esta valorização, deixando de estar dependente do Sistema Integrado de Avaliação de Desempenho da Administração Pública (SIADAP).

Em declarações ao Público, Mariana Vieira da Silva salienta que está a ser estudado “outro tipo de faseamento ao longo dos próximos anos”.

O Governo também aceitou rever a valorização da carreira técnica superior, através do pagamento de um aumento extra de 52 euros.

“Foi a aproximação que hoje fizemos de acelerar para dois anos o que estava previsto em quatro anos no caso dos técnicos superiores”, disse a ministra da Presidência.

Por enquanto, ainda não está definido quantos dos técnicos superiores receberão o complemento em 2023 e em 2024.

O Sindicato dos Quadros Técnicos do Estado propôs que a valorização dos trabalhadores colocados entre a nona e a décima segunda posição da carreira técnica superior fica para 2024.

A Frente Comum de Sindicatos da Administração Pública decidiu convocar uma greve geral para dia 18 de novembro, uma semana antes da votação final do Orçamento do Estado para 2023, anunciou este sábado o coordenador, Sebastião Santana.

ZAP //

5 Comments

  1. Não percebo porque os funcionários Públicos tem de receber a atualização para compensar a carestia de vida, e quem lhes paga, a população que trabalha no Privado não tem as mesmas atualizações, se fosse toda a gente atualizada como era resolvido o diferencial da carestia de vida.

    • Onde andava você quando os ordenados públicos e privados passaram para 705 . Ficou contente.estou com 32 anos de função público. A ganhar o ordenado mínimo . Vá para a rua meu caro lutar . O seu problema não é transversal e ganhar o mesmo e mais quando os outros andaram a lutar por si .com licença.adeus

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