A reunião do Conselho de Ministros desta quinta-feira foi marcada por um protesto de jovens activistas pelo clima. Pelo menos quatro acabaram algemados e detidos.
O protesto realizou-se em frente ao complexo junto ao rio Tejo, em Algés, no concelho de Oeiras, distrito de Lisboa, para onde foi marcado o Conselho de Ministros desta quinta-feira.
Cerca de vinte activistas impediram todas as entradas do Instituto Português e da Atmosfera (IPMA) e do Ministério do Mar, prendendo-se às grades do portão.
A Unidade Especial da PSP foi chamada ao local e retirou os jovens. Os quatro detidos foram conduzidos, algemados, para os veículos policiais. Um deles decidiu não caminhar, tendo sido arrastado por dois polícias.
“Estão mais uma vez a reprimir-nos”, lamenta à Lusa uma das activistas, Beatriz Xavier, do colectivo Greve Climática Estudantil de Lisboa.
Os elementos do colectivo não foram informados do local para onde estes quatro detidos foram conduzidos, refere à Lusa a porta-voz do grupo, admitindo que todas as pessoas que se prenderam às grades de todo o complexo “foram ou vão ser detidas”.
“Vamos saber em que esquadra estão e vamos manifestar-nos à porta“, garante Beatriz Xavier.
Jovens querem Governo a discutir crise climática
“É inaceitável que os governos não coloquem nas reuniões a crise climática no centro da mesa de discussão”, acrescenta Beatriz Xavier.
A jovem ativista lembra que “a humanidade registou os meses mais quentes de sempre“.
Os estudantes usaram cola e alguns estavam emparelhados com tubos de ferro que tapavam as mãos e os braços, e estavam agarrados uns aos outros nas portas de acesso ao edifício.
Na porta principal estava colocado um cartaz que dizia “último inverno de gás”, alertando para os perigos da descarbonização.
“A nossa luta é pelo clima porque é urgente. Vamos ter de continuar a agir”, sublinhou, já depois da acção policial, a porta-voz do colectivo Greve Climática Estudantil de Lisboa.
A polícia reforçou a presença no local desde as 9 da manhã com mais de 10 veículos, a maior parte da Unidade Especial da PSP.
A Avenida Alfredo Magalhães Ramalho, junto a uma rotunda que dá acesso à entrada principal das instalações, em Algés, foi bloqueada por veículos da Unidade.
Os trabalhadores do IPMA e de outros organismos que funcionam no complexo que se encontravam no exterior do edifício, foram afastados pela polícia, que deixou isolados os manifestantes presos aos portões.
ZAP // Lusa
Falta de umas chapadas na infancia foi o que faltou a estes malandros. Trabalhar mas é…
Ainda estão a tempo de levar umas valentes sovas e obrigá-los a trabalho comunitário .
Fazerem alguma coisa útil.
Acho q quem precisa de uns tabefes é o dono destas palavras. Deves mm ser otario. Aqueles miúdos lutam e manifestam se pelo bem comum. Tu és apenas um ressabiado q deve continuar a viver como o velho do Restelo..
E la temos também em Portugal o que se tem passado nos EUA e em UK com os alarmistas.
É simples, apreendidos, serem presentes a juiz e pena.
Que não aconteça o que sucedeu em UK com os “Stop Oil” em que nas filas de trânsito mulheres grávidas tiveram de dar á luz em pleno auto-estrada e até pessoas que iam a funerais tiveram de perder os mesmos.
Estamos ou não num estado de direito? — Sim, manifestação deste que não impeça os direitos dos outros consagrados na constituição. Simples!
Grande Fernanda… 100% de acordo