Ativista Nuno Dala termina greve de fome

Maka Angola

Nuno Dala, um dos 17 ativistas condenados por conspiração em Angola

Nuno Dala, um dos 17 ativistas condenados por conspiração em Angola

O ativista angolano esteve 34 dias em greve de fome, uma forma de protesto para que alguns dos seus bens pessoais, que foram confiscados durante a detenção, lhe fossem devolvidos.

Os Serviços Penitenciários de Angola confirmaram esta quarta-feira o fim da greve de fome do ativista angolano Nuno Dala, que há 34 dias reclamava a devolução de alguns dos seus bens pessoais e financeiros, adianta a Lusa.

Segundo Menezes Cassoma, porta-voz dos serviços penitenciários, o professor universitário de 31 anos parou com a greve de fome e, de forma gradual, vai retomar a sua alimentação.

O ativista, um dos 17 angolanos julgados recentemente pelos crimes de atos preparatórios de rebelião e de associação de malfeitores, exigia a entrega de alguns dos seus livros e cadernos e a quantia de 38.500 kwanzas, cerca de 200 euros.

Cassoma explicou à Lusa que o ativista encontra-se desde a manhã de ontem internado na clínica Girassol, onde deverá estar pelo menos uma semana em exames e em reeducação alimentar.

“Ele parou com a greve de fome e está agora a ser alimentado à base de sumos e chás, até que passe a uma alimentação mais sólida”, adiantou.

Quanto à devolução dos respetivos bens pessoais, o porta-voz afirma que o estabelecimento penitenciário de Caquila já foi contactado para que sejam entregues. Relativamente à quantia monetária, essa questão vai ser levada ao Serviço de Investigação Criminal.

ZAP

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