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Atirador (com antecedentes criminais) mata três pessoas em Liège

Julien Warnand / EPA

O atacante, que matou dois polícias e um civil esta terça-feira, em Liège, Bélgica, foi abatido a tiro pela polícia belga, que não exclui hipótese de terrorismo.

Esta terça-feira, um homem armado disparou a matar contra dois polícias e um civil, nas ruas da cidade belga de Liège, e feriu, pelo menos, outra pessoa. A polícia “neutralizou” o atacante. As autoridades belgas estão a investigar o caso e não excluem a possibilidade de se tratar de um ataque terrorista.

O atacante era Benjamin Herman, um belga com 36 anos de idade, natural de Rochefort, já conhecido da justiça por vários atos de delinquência. Segundo o Público, o homem tinha acabado de sair da cadeia, numa saída precária. Na prisão, conviveu com detidos que se radicalizaram em termos religiosos.

Pelas 10h30 (hora local, 9h30 em Lisboa) ouviram-se vários tiros nesta cidade, próxima da fronteira alemã. Herman atirou sobre duas agentes, nas imediações do café aux Augustins, na rua com o mesmo nome.

Segundo o Le Soir, ter-se-á posto em fuga logo de seguida. Mas antes de ser intercetado, o atirador entrou no liceu Waha e fez uma refém – uma funcionária da escola que saiu ilesa.

A arma de fogo utilizada pertencia a um dos polícias que abordaram o atacante para um mero controlo de rotina. O homem desarmou uma das polícias e, se seguida, disparou sobre as duas, conta o jornal belga.

O Le Soir escreve que o atacante estaria, desde segunda-feira, numa saída precária da prisão de Latin, uma das maiores do país. No entanto, a RTL, citada pelo Público, diz que este caso pode estar relacionado com uma assalto a uma ourivesaria na madrugada passada em Rochefort. A intenção do atacante teria sido matar o seu cúmplice.

No entanto, nenhuma destas informações está confirmada.

Charles Michel, primeiro-ministro belga,  expressou as suas condolências e condenou o ataque. “Violência cobarde e cega em Liège. Todo o nosso apoio vai para as vítimas e para os que lhes são próximos. Estamos a seguir a situação com os serviços de segurança e o centro de crise”, lê-se no tweet.

O centro nacional de crises está a monitorizar a situação, informou o ministro do Interior, Jan Jambon, através do Twitter.

ZAP //

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