Segundo um estudo recente realizado nos Estados Unidos, cada vez mais profissionais em cargos de gestão tem receio de ser substituído por Inteligência Artificial.
Um número crescente de gestores e profissionais em posições de chefia nos EUA manifesta preocupação com a possibilidade de o seu posto de trabalho ser extinto devido à automação das suas funções.
De acordo com uma pesquisa recente da Harris Poll , uns expressivos 44% dos profissionais em cargos de gestão acreditam que os seus cargos podem a curto prazo ser assumido por plataformas de inteligência artificial.
Na população geral, 47% dos mais de 2.000 participantes no estudo consideram que as máquinas poderiam tornar as suas funções obsoletas — um aumento acentuado face a 2017, altura em que apenas 27% dos trabalhadores se sentiam ameaçados por mecanismos de automação.
Segundo a Fast Company, as preocupações não se limitam a um único setor de atividade.
Surpreendentemente, 39% dos profissionais de saúde manifestam apreensão com a possibilidade de os seus papéis poderem ser automatizados. Cerca de 74% dos entrevistados preveem que a automação acentuada irá causar em elevadas taxas de desemprego.
Os dados revelam uma divisão geracional intrigante: os trabalhadores mais jovens parecem mais cautelosos quanto ao alcance da automação. Entre os participantes da Geração Z e millennials, 55% temiam perder o emprego devido à automação.
Esta percentagem é bastante mais baixa nas gerações mais velhas: cai para 41% na Gen X e diminui ainda mais, para 26%, no caso dos baby boomers.
No entanto, há um aspecto positivo. Muitos participantes da pesquisa veem a IA como uma ferramenta que poderia ajudá-los no trabalho.
Segundo um estudo recente do Pew Research Center, os empregos mais ameaçados pela IA são frequentemente posições com salários mais altos, que exigem educação universitária e fortes habilidades analíticas.
Os dados do Pew indicaram que os licenciados têm o dobro da probabilidade de ver as suas funções afetadas pelos avanços da tecnologia, em comparação com os trabalhadores não licenciados.
A hipótese de IA substituir humanos (mesmo os chefes) não é nova, e já tínhamos mesmo lançado o alerta: em breve, o seu chefe pode ser um algoritmo (ou já é).
A novidade é que ele sabe disso. E está com medo