US Embassy Beijing, China
Embaixada dos EUA em Pequim, China
O departamento de Estado dos Estados Unidos retirou vários funcionários da China por apresentarem sintomas misteriosos semelhantes aos que afetaram dezenas de diplomatas em Cuba, no ano passado.
Cidadãos norte-americanos foram transferidos da cidade chinesa de Guangzhou para os Estados Unidos, depois de terem surgido suspeitas de que possam ter sido afetados por um ataque sónico levado a cabo por outro país.
A transferência dos indivíduos foi confirmada por Neather Nauert, uma porta-voz do Departamento de Estado norte-americano. Segundo Nauert, a decisão foi tomada após um “empregado ter sido vítima de um problema médico que é consistente com o que o pessoal americano em Cuba experienciou”.
Estas suspeitas surgem menos de um ano depois de os Estados Unidos terem acusado Cuba de ter perpetrado um ataque sónico contra funcionários norte-americanos na embaixada de Havana.
De acordo com o Observador, a equipa na China está a ser acompanhada e os diplomatas que foram transferidos “estão a ser examinados para se conseguir um avaliação profunda aos seus sintomas nos Estados Unidos”.
Esta informação surge um mês depois de um primeiro funcionário do mesmo consulado ter sido enviado para os EUA por revelar sintomas como os dos funcionários da embaixada de Cuba, que são semelhantes aos que se sentem após “uma concussão ou um ferimento cerebral traumático”.
Já em Cuba, os afetados sentiram náuseas, dores de cabeça e perda de audição, depois de terem ouvido sons estranhos. Os norte-americanos suspeitaram de um ataque sónico, tendo o Presidente Donald Trump apontado o dedo a Cuba. “Acredito que Cuba é responsável”, disse.
Esta terça-feira, Mike Pompeo, secretário de Estado norte-americano, anunciou a criação de uma equipa de investigação a estes eventos “misteriosos”.
Segundo o New York Times, estes eventos têm levantado suspeitas de que a China, ou até a Rússia, possam estar por trás destes incidentes, incluindo o de Cuba. A confirmar-se, as relações entre os EUA e estes países ficariam gravemente comprometidas.
Os EUA e o Ocidente estão mesmo desesperados. Já não sabem o que é que hão de inventar para acusar sempre os mesmos, que por coincidência são os que têm capacidades bélicas mais fortes, a seguir a eles. Só não vê quem não quer.
Ninguém diz que a China ou a Rússia são flores que se cheirem… Mas disso ninguém tem dúvidas. O problema é muita gente ainda não ter a percepção de que os EUA, a EU ou o Reino Unido são farinha do mesmo saco.
Não tinham os EPIs… Headphones em leitores de música a passarem discursos do Trump.