NASA / JPL-Caltech

O asteroide “potencialmente perigoso” 2014 TN17 fará, esta quarta-feira, a passagem mais próxima da Terra, em 300 anos. É do tamanho da Sagrada Família, em Barcelona, ou da Grande Pirâmide de Gizé, no Egito.
O 2014 TN17, do tamanho de uma pirâmide, está prestes a passar pela Terra a cerca de 77.300 km/h.
O asteroide “potencialmente perigoso” vai atingir o ponto mais próximo do nosso planeta em mais de 100 anos.
A NASA classifica o 2014 TN17 como “potencialmente perigoso” devido ao seu tamanho e à proximidade ocasional da Terra. Ainda assim, o Laboratório de Propulsão a Jato da NASA (JPL) clarifica que a pesada rocha espacial não apresenta qualquer risco de nos atingir.
Como detalha o JPL, o 2014 TN17 passará a cerca de 5,1 milhões de quilómetros da Terra. Para ter uma ideia, ficará a uma distância cerca de 13 vezes mais longe do que a Lua. Parece “muito longeee”, mas esta é a aproximação mais próxima prevista para o asteroide em quase 300 anos.
Os investigadores estimam que o asteroide tem tem cerca de 165 metros de largura – valor que é ligeiramente inferior à altura da Sagrada Família, em Barcelona, (172 metros).
Usando um exemplo nacional, o tamanho do asteroide também se pode comparar aos estádios de futebol dos ‘três grandes’.
Não será visível com binóculos
Durante o sobrevoo desta quarta-feira, o asteroide poderá ser observado pelo sistema Goldstone Solar System Radar (GSSR) da NASA, na Califórnia, que se especializa na observação de objetos do sistema solar próximos.
De acordo com o Centro de Planetas Menores da União Astronómica Internacional, atualmente, existem cerca de 2500 asteroides potencialmente perigosos.
Como nota a Live Science, apesar de alguns deles se estarem a aproximar bastante, não se prevê, contudo, que atinjam a Terra num futuro próximo.
Uma dessas rochas espaciais é o potencial asteroide destruidor de cidades 2024 YR4, que tem sido notícia pelas hipóteses de atingir o nosso planeta em 2032.
Outro asteroide que não atingirá a Terra por pouco é o Apophis, o “deus do caos”, que se aproximará mais do nosso planeta do que alguns satélites em 2029.