Um revólver deixado num dos veículos roubados pelo grupo de homens que tentaram assaltar uma carrinha de valores no domingo é uma das principais pistas seguidas pela PJ.
A Polícia Judiciária continua à procura do grupo de assaltantes que, no domingo passado, tentaram assaltar uma carrinha de valores junto a um supermercado em Lourel, Sintra, e mataram o condutor de um automóvel durante a fuga.
De acordo com o jornal Expresso, o grupo será constituído por seis pessoas e, neste momento, uma das pistas mais importantes para é o revólver deixado pelos assaltantes num dos dois Audi A3 roubados.
Segundo fonte policial, esta “não se trata de uma caça ao homem, no sentido mais exuberante que se conhece da expressão” mas sim de “um trabalho de relojoeiro”, uma vez que os investigadores estão a encaixar as peças até chegarem aos culpados.
A arma poderá dar informações cruciais sobre os suspeitos, tal como impressões digitais e ADN ou então por estar relacionada com algum crime anterior realizado pelo mesmo grupo.
Recorde-se que o grupo tentou fazer carjacking em plena A16 a João Carlos Silva, o homem de 49 anos que acabou por falecer na sequência de alguns tiros.
A vítima resistiu à tentativa de assalto e ainda conseguiu andar mais um quilómetro, acabando por parar junto às portagens de Algueirão-Mem Martins, onde foi assistido pelos serviços de emergência médica.
O empresário ainda foi transportado para o Hospital de São Francisco Xavier, em Lisboa, mas não resistiu aos ferimentos.
Os cartuchos das armas disparadas também estão a ser analisados, assim como o interior dos dois Audi A3 que foram usados pelos homens durante a tentativa falhada de assalto à carrinha de valores.
Os dois veículos acabaram por ser abandonados, um no parque de estacionamento do supermercado e o outro no meio da A16, depois de se terem despistado.
“Qualquer vestígio encontrado nas carrinhas será importante“, afirma fonte próxima da investigação ao Expresso.
Segundo o mesmo jornal, os seis homens vivem na área da Grande Lisboa e serão autores de pequenos furtos à mão armada.
Depois do incidente com João Silva, os assaltantes conseguiram intimidar uma outra condutora, tendo fugido no seu Citroën C3. Apesar da vasta operação para apanhar os fugitivos, o seu paradeiro ainda é incerto.
ZAP