O antigo secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, é suspeito de ter favorecido a EDP em troca de benesses para si e para o seu pai.
Nas oito horas de interrogatório, o antigo secretário de Estado da Energia, Artur Trindade, tentou explicar o seu relacionamento com a EDP, depois de ser acusado de corrupção passiva por ter favorecido a empresa em vários diplomas.
De acordo com o Correio da Manhã, Artur Trindade arrisca a ficar sem 40 mil euros/mês se os procuradores pedirem a suspensão de funções do ex-governante, que foi escolhido pela REN e pela EDP para vice-presidente do OMIP e presidente do OMIPClear.
O matutino avança que os procuradores Hugo Neto e Carlos Casimiro estão a analisar as declarações do antigo governante de modo a avaliar as medidas de coação. Para além da suspensão de funções, os magistrados podem também pedir o pagamento de uma caução, à semelhança do que foi exigido a António Mexia, Manso Neto e João Conceição.
Esta sexta-feira, em tribunal, Artur Trindade explicou as ligações familiares à EDO, designadamente do pai (já falecido) e da cunhada, ambos contratados pela elétrica em troca de alegados favores. Segundo o CM, os procuradores questionam ainda a legitimidade do antigo governante para tomar decisões a partir de 2014, quando o seu irmão mais novo casou com uma funcionária da EDP.
Ao juiz Carlos Alexandre, Artur Trindade negou ter sido corrompido pela EDP.
O caso das rendas excessivas da EDP levou Carlos Alexandre a decretar a suspensão de funções de António Mexia, presidente da empresa, e de João Manso Neto, presidente da EDP Renováveis. Em causa estão alegados benefícios de 1,2 mil milhões de euros.
Mais business as usual. Patrocinado pelo Socas e confirmado pelo Passos Coelho. Direitinho aos bolsos de todos. Mas ainda há os querem privatizar o sns. Pois… o privado gere sempre melhor. Lol !
A reter:
-Este “artista” foi Secretário de Estado da Energia do Passos.
-O governo do Passos privatizou a EDP e a REN – mais 2 “negócios” ruinosos para o país.
-A EDP e REN escolheram-no para vice-presidente do OMIP e presidente do OMIPClear.
-Recebe 40 mil€/mês
-Tem negócios no sector da energia.
-Tem família a trabalhar na EDP.
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