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Arqueólogos encontram cabeça de estátua do faraó Aquenáton no Egito

qwelk / Wikimedia

Uma estátua de Aquenáton, no seu templo a Aton, em Karnak

Uma missão egípcio-britânica encontrou no sábado a cabeça de uma estátua de Aquenáton, o décimo faraó da dinastia XVIII do Antigo Egito, na cidade de Amarna, no sul do Cairo, informou o Ministério de Antiguidades.

O comunicado explicou que a missão liderada pelo britânico Barry Kemp, professor de Egitologia na Universidade de Cambridge, encontrou a cabeça do rei durante as escavações dentro do grande templo de Aton, considerado uma divindade do Antigo Egito.

O chefe do departamento de Antiguidades no ministério, Ayman Ashmaui, detalhou que a cabeça é de gesso e tem 9 centímetros de altura, 13,5 de comprimento e 8 centímetros de largura.

O secretário-geral do Conselho Supremo de Antiguidades, Mustafa Waziri, disse que a descoberta é importante “não só porque pertence a um dos faraós mais importantes do Antigo Egito, mas também porque abre o pano de fundo dos segredos da cidade antiga de Amarna, que é única na sua arte e religião“.

O diretor-geral de Antiguidades da província da Minia, onde está situada a cidade, Gamal al Samstai, disse que a missão britânica continuará o trabalho no local muma tentativa de descobrir “mais segredos dessa região”.

Amarna, situada na margem oriental do Nilo, era a capital durante o período de Aquenáton, cuja dinastia reinou no Egito entre 1539 a.C. e 1075 a.C.

Nesta cidade surgiu uma nova religião, que acredita no deus Aton, razão pela qual Amarna está cheia de templos, segundo a nota. Alguns dos faraós mais relevantes e conhecidos pertencem à dinastia XVIII, entre eles Tutmés I, Hatchepsut, Aquenáton e o seu filho Tutancamon.

ZAP //

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