Armamar acolhe Feira Esotérica dos Bruxos

BobMical / Flickr

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A pequena aldeia de Gojim, no concelho de Armamar, acolhe a partir de quinta-feira a Feira Esotérica dos Bruxos, que reunirá cartomantes, astrólogos, médiuns e pais de santos, entre outros.

“Será uma feira sobre o mundo esotérico, o mundo espiritual e o mundo das medicinas alternativas”, explicou à agência Lusa Luís Alves, médium de Barcelos conhecido por mestre Alves.

Segundo Luís Alves, até domingo estarão em Gogim cerca de 20 expositores, incluindo também massagistas e terapeutas, e serão realizadas palestras para dar a conhecer “o que é mundo esotérico, o oculto e a bruxaria“.

Na sua opinião, Gojim reúne todas as condições para vir a tornar-se uma aldeia tão conhecida como Vilar de Perdizes, no concelho de Montalegre, onde todos os anos se realiza o Congresso de Medicina Popular e se comemora a festa da sexta-feira 13.

“É um sítio que ainda pouca gente conhece mas que tem muita beleza”, frisou, exemplificando com as paisagens de montanha e o ar puro, que transmitem “uma espiritualidade e um relaxamento formidáveis”.

O que é o esotérico

Apesar de reconhecer que já muito se evoluiu, Luís Alves disse que ainda há muita confusão sobre o que é o esotérico, o médium e o bruxo.

“O esotérico é aquela pessoa que se dedica ao tarot, à numerologia, aos búzios, aos jogos de adivinhação. Já o médium é um indivíduo que vai dizer à pessoa o que é que se está a passar, isso é o oculto. E depois há a bruxaria, que é para fazer o bem e o mal”, explicou.

Os visitantes da feira poderão falar com as pessoas que estão nos stands para conhecer melhor o que fazem e ouvir as palestras.

Nós não somos bichos, somos pessoas de carne e osso. Claro que, tal como acontece com os médicos, os advogados, os juízes ou os polícias, uns são verdadeiros e outros mentirosos”, considerou o médium, que atende entre 20 a 25 pessoas por dia.

Luís Alves disse pretender dar continuidade a esta iniciativa em Armamar, um concelho que quer ajudar a desenvolver.

“Trazendo para cá mais gente, todos ganham. Por exemplo, os agricultores poderiam vender nas suas casas as frutas que produzem, o mel, as alheiras e tantas coisas boas que a região tem”, referiu.

/Lusa

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