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Apoios a 500 empresas anulados (depois de as empresas receberem os apoios)

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Rodrigo Antunes / Lusa

A ministra da Presidência, Mariana Vieira da Silva

Só no primeiro trimestre deste ano, o programa Portugal 2020 foi “cortado” para 391 empresas. Há três motivos possíveis para esta decisão.

Muitas empresas agradecem os apoios dados pelo programa Portugal 2020; algumas até dependem desses apoios para continuarem a funcionar.

No entanto, esse programa está a chegar a cada vez menos empresas. Há meio ano que o número de empresas apoiadas está a baixar.

Só no primeiro trimestre deste ano, entre Janeiro e Março, 391 empresas viram o apoio ser anulado ou revogado, segundo o Boletim Trimestral do Portugal 2020, citado no Eco.

Há nove meses seguidos que estão a ser anulados projectos sem execução. Olhando só para o último meio ano, ou seja desde Outubro de 2022, os apoios foram retirados a 474 empresas (391 neste ano mais 83 no último trimestre de 2022).

Essas empresas já tinham recebido os apoios comunitários – que agora terão de devolver.

Estes cortes estão inseridos numa espécie de operação de limpeza que o Governo iniciou ainda em 2022.

A prioridade é tirar os apoios a projectos parados, para canalizar esses fundos para outras empresas.

O apoio do Portugal 2020 pode ser retirado por três motivos: o projecto não cumpriu as regras que ficaram estipuladas na assinatura do contrato, a empresa desistiu dos apoios europeus, ou revisão da ambição do projecto.

E este último ponto pode explicar muitas das centenas de anulações de apoios, ao longo dos últimos meses: a guerra na Ucrânia e a consequente inflação recorde estarão a alterar os planos de muitos empresários.

Foram libertados pelo menos 505 milhões de euros em apoios; mais de 25% foram libertados só no primeiro trimestre deste ano (135 milhões).

ZAP //

11 Comments

  1. Portugal é um País estranho onde as empresas em vez de criarem postos trabalho, de produzirem, e trabalhar, vivem à custa de subsídios pagos com o dinheiro dos Portugueses que financia o Orçamento do Estado.
    Os Portugueses não podem continuar a financiar os negócios e empresas privadas, que têm de viver do seu trabalho e não com o dinheiro dos outros.
    É preciso que os Contribuintes entendam o que se está a passar, em Portugal as empresas são criadas para receber subsídios do Estado e empregar familiares e amigos, com a Classe-Média a pagar os empregos e salários dos outros, todo este chulanço.

    • O seu comentário não faz sentido nenhum.
      Tomara Portugal que houvesse muitos projectos PRIVADOS que trouxessem mais valias ao pais.
      O que é que o seu comentário tem a ver com a anulação projectos que já tinham sido aprovados (se já tinham recebido apoio suponho que já estariam em desenvolvimento)? Comentar por comentar ou por cores ou ideais partidários é só lamentável.
      A maior parte do PRR está a ser aplicado em empresas PUBLICAS para executar o investimento publico que o governo deveria ter feito e, por diversos motivos (cativações) não fez. Mas investimento publico não tem o retorno que o investimento PRIVADO tem (o bom investimento pelo menos).
      Sabe que o estado ganha com as empresas PRIVADAS através dos impostos pagos por estes e não pelas empresas publicas. Estas ultimas são normalmente sorvedouros de dinheiro.

      • O parasitismo tem de acabar, os Portugueses não podem continuar a financiar os negócios e empresas privadas dos outros.
        Os negócios e empresas privadas têm de trabalhar e viver do seu trabalho, não à custa de subsídios pagos com o dinheiro dos Contribuintes que financia o Orçamento do Estado (OE).
        Esta pouca vergonha não se pode manter, parem de ser piegas, sejam empreendedores com o vosso dinheiro e não com o dinheiro dos outros. Precisam de financiamento? Vão ao banco e peçam um empréstimo.

      • Conheço Muitas Empresas que receberam Fundos do Estado e depois compraram Porches e outras Maquinas e depois fecharam as Empresas e abriram outras, alguns até têm 3 ou 4 Empresas a Receber dinheiro do Estado e nem está lá ninguém a Trabalhar mas depois declaram o Ordenado Mínimo e Têm casas de mais de 800 Mil Euros .
        O Governo devia de Investigar antes e depois fazer vistorias ás Empresas que Empresta Dinheiro, além disso depois de fecharem as Empresas deveriam Investigar a vida dos Sócios das Empresas.Muitos Coitados Trabalham ao Lado dos Colaboradores e muitas vezes perdem tudo por causa de pouco terem, os que muito têm safam-se sempre

    • Há milhares e milhares de empresas que nunca obtiveram qualquer apoio do Estado. Muitas outras beneficiaram de apoios da União Europeia (em parte complementados por dinheiros nacionais). Mas, fixe uma coisa: o Estado não dá dinheiro sem objetivos e resultados a atingir. E os resultados são geralmente exigentes.

      • Entenda que o parasitismo tem de acabar, os Portugueses não podem continuar a financiar os negócios e empresas privadas dos outros.
        Os negócios e empresas privadas têm de trabalhar e viver do seu trabalho, não à custa de subsídios pagos com o dinheiro dos Contribuintes que financia o Orçamento do Estado (OE).
        Esta pouca vergonha não se pode manter, parem de ser piegas, sejam empreendedores com o vosso dinheiro e não com o dinheiro dos outros. Precisam de financiamento? Vão ao banco e peçam um empréstimo.

      • O amigo fala do que desconhece. O que diz é puro disparate de quem não faz ideia como é que as coisas funcionam.

      • Uma vez mais. Fale do que sabe. Não faz a menor ideia d o que está a falar nem porque motivo alguns apoios existem.

  2. Isto acontece porque o Governo não tem rasgo para impor dinâmica na execução dos projetos subsidiados pelo Programa Portugal 2020. Em todas as áreas o que temos é um governo enfraquecido, quase desmaiado.

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